Cerimônia não teve presença de ministros brasileiros. Mesmo com abertura, veículos de cargas são proibidos, apenas de passeio.
G1 com edição do Diário
Sem muitos destaques políticos e a presença de ministros brasileiros, foi aberta oficialmente para a passagem de veículos, no dia 18 de março, a Ponte Binacional Franco-Brasileira, que liga por via terrestre o Brasil e a União Europeia a partir da divisa entre Amapá e Guiana Francesa. A estrutura, pronta desde 2011, custou cerca de R$ 70 milhões, e dependia de acordos entre os dois países e de obras do lado brasileiro.
A cerimônia aconteceu dos dois lados da ponte, que tem 378 metros de extensão e liga as cidades de Oiapoque, no Amapá, e Saint-Georges, na Guiana Francesa. Apesar da abertura, podem trafegar pela estrutura somente veículos de passeio, estando ainda proibido o transporte de cargas. A estrutura substitui o uso regular de balsas no rio Oiapoque. As regras para travessia, como exigência de visto, estão mantidas e condicionadas ao pagamento de um seguro para os veículos brasileiros, que varia de 250 a 450 euros, dependendo do modelo do carro. A ponte ficará aberta de domingo a domingo das 8h às 18h.
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Participaram da cerimônia de corte da faixa o governador do Amapá, Waldez Góes, além da prefeita de Oiapoque, Maria Orlanda, senadores e deputados do Estado. Com a ausência de ministros do Governo Federal, estiveram membros da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). Do lado francês, estava a ministra do Meio Ambiente Segolene Royal, autoridades militares, além dos prefeitos de Saint-Georges e do governador da Guiana Francesa.
Abertura definitiva – Além dos acordos internacionais, a estrutura alfandegária do lado brasileiro da ponte ainda não foi concluída. A construção está nos serviços de terraplenagem, e tem previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2017, dependendo das chuvas, disse o Dnit. O lado francês está concluído desde 2011.