Ponte Hercílio Luz é reinaugurada mas obras ainda não estão concluídas

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por Jeff Severino (Articulista do DT em Santa Catarina)

A emoção de cruzar a maior ponte pênsil com sistemas de barras de olhal do mundo atraiu milhares de pessoas no evento Viva a Ponte, entre 30 de dezembro e 5 de janeiro de 2020, em Florianópolis. Cerca de 1,18 milhão de pessoas circularam entre as cabeceiras continental e insular da Ponte Hercílio Luz, o que também trouxe incremento à economia.

Cartão Postal de Santa Catarina
Viva a Ponte: comércio movimentou cerca de R$ 1,2 mi no evento de reabertura
Ponte Hercílio Luz – Foto: Jefferson Severino
O monumento símbolo de Santa Catarina foi reaberto depois de permanecer fechado por 28 anos. Na manhã do último dia 30, milhares de pessoas aguardavam ansiosas pela liberação de pedestres, ávidas por se reencontrar com a estrutura inaugurada em 1926 para ligar ilha e continente. Mais que uma conexão física com 821 metros de extensão, a reabertura da Hercílio Luz estabeleceu uma conexão com a memória de quem vive ou visita a Capital.

Bases de sustentação permanecem

Não consigo imaginar a imensidão de gente que pouco pode aproveitar pois a ponte fechou novamente no domingo (05/01), para quem sabe, com sorte, sem vento sul ou chuva, reabrir em março ou quem sabe em agosto, isto é, a gosto de Deus. As bases de sustentação não foram e nem serão tiradas pelo menos por mais seis meses, o que gerou muita desconfiança.

Viva a Ponte: comércio movimentou cerca de R$ 1,2 mi no evento de reabertura
Flavia Didomenico – Presidente da SANTUR – Divulgação

“A reabertura da Ponte Hercílio Luz tem um significado enorme para a Santur. Na semana de reabertura demonstrou a seriedade e o comprometimento com a obra e o recurso público. A expectativa que tínhamos foi superada, ficou claro o pertencimento e autoestima recuperada de todo o catarinense e manezinho que teve novamente a Ponte de volta”, disse Flavia Didomenico, presidente da Agência de Desenvolvimento do Turismo de SC (Santur).
 

Definição das diretrizes

A conclusão das obras da ponte está prevista para março. Até lá serão definidas as diretrizes sobre a utilização dessa estrutura, inclusive para o turismo. “Agora precisamos definir qual o melhor uso desse bem, que tem suas belezas e que precisa ser autossustentável”, avaliou Flávia. Segundo apurei, a melhor opção para o bom uso da ponte, pois sabemos da incompetência em sua reforma durante 28 anos, e longos e longos anos anteriores sem manutenção, o que causou o seu fechamento e o que já está ocorrendo com as Pontes Colombo Sales (gravíssimo o seu estado) e a Pedro Ivo, (no mesmo caminho), a melhor opção é o uso unicamente por veículos leves, pedestres e ciclistas além de veículos de emergências. Jamais para tráfego pesado a exemplo de ônibus que irão piorar o nosso caótico transito no centro e caminhões. Isso seria no mínimo bom senso.

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