Porto Seguro, no sul da Bahia, reforça a cultura como eixo central da sua promoção turística no exterior. A proposta une a tradição indígena pataxó à força da lambada, ritmo que consagrou o destino mundialmente nos anos 1980 e 1990.
REDAÇÃO DO DIÁRIO — com assessorias
O secretário municipal de Turismo, Guto Jones, apresentou a iniciativa nesta quarta-feira (24), durante a feira IFTM Top Resa, em Paris, um dos maiores encontros do trade europeu. Ele se reuniu com Rebeca Lang, ex-integrante do lendário grupo Kaoma, conhecido pelo sucesso “Lambada”. Hoje, Rebeca mantém projetos de ensino e difusão do ritmo na Europa, abrindo espaço para parcerias estratégicas.
“A lambada é um patrimônio cultural que conquistou a Europa e o mundo inteiro, representa a alma de Porto Seguro. É uma alegria enorme fazer parte deste projeto ao lado de Didi, Patrícia e outros integrantes do grupo”, afirmou Rebeca.
Guto Jones destacou que a diversidade cultural é um diferencial para ampliar a presença do município em mercados internacionais. “A cultura de Porto Seguro é vasta e enriquece nosso portfólio em ações de promoção. A lambada é envolvente, conquista corações e, quando apresentada em feiras internacionais, abre caminhos para mostrar ao mundo a diversidade e autenticidade do nosso destino”, disse.

Tradições dos povos pataxós
Além da lambada, a gestão municipal quer dar visibilidade às tradições dos povos pataxós, fortalecendo a identidade local e gerando oportunidades para as comunidades indígenas. A meta é oferecer aos visitantes experiências autênticas, que conectem música, dança, história e natureza.
Com essa abordagem, Porto Seguro busca reforçar sua imagem como destino turístico completo. Ao unir manifestações culturais marcantes e iniciativas de sustentabilidade, a cidade se posiciona não apenas como um lugar de belas praias, mas também como um polo de vivências culturais únicas, alinhado às novas demandas do turismo internacional.
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