(Edição do DT com agências)
A cidade de São Paulo recebe anualmente milhões de turistas de diferentes nacionalidades. Entretanto, a capital paulista não é só destino de passagem. Os últimos dados coletados pelo Sistema Nacional de Cadastro e Registro Estrangeiro (Sincre) e organizados pelo Observatório de Turismo e Eventos (OTE) revelam as quinze maiores comunidades estrangeiras residentes na capital.
Formada por uma pluralidade de comunidades estrangeiras, a metrópole paulista abriga pessoas dos mais diferentes lugares, desde Portugal a Kabardino Balkaria. O topo da lista é ocupado pela comunidade portuguesa (100.855 pessoas), seguida da boliviana (53.235), da japonesa (47.317), italiana (33.388), espanhola (26.496) e chinesa (24.914).
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Na sétima posição, está Coréia do Sul (16.979), seguida da Argentina (13.816), Alemanha (9.751) e Chile (9.449), que ocupa a décima posição. Entre os 15 países que estão na lista, com comunidades mais numerosas na cidade, as cinco últimas colocações, em ordem decrescente de número de estrangeiros, são EUA (8.475), França (6.749), Líbano (6.672), Peru (6.160) e Paraguai (5.504). Vale ressaltar que os números correspondem aos imigrantes estrangeiros que vivem na metrópole de modo permanente, sem incluir os descendentes.
Para o presidente da SPTuris, Wilson Poit, os dados comprovam as características da metrópole, que é diversa, multicultural e acolhedora. “As diferentes nacionalidades que vivem aqui podem ser percebidas pelas manifestações artísticas, festas populares, pelos bairros característicos e por toda a diversidade que compõe São Paulo “, diz Poit.
Além disso, o Observatório de Turismo e Eventos cruzou o levantamento das comunidades permanentes com o Anuário Estatístico da Embratur, que revela os cinco países que mais emitem turistas anualmente para a cidade de São Paulo. Segundo o Anuário, os principais emissores também compõem a lista das maiores comunidades estrangeiras que vivem na capital. São eles: Argentina, Estados Unidos, Chile, Alemanha e França.