RCI Brasil apresenta balanço de 2023 e reforça importância do Brasil para operação
Balanço de 2023 comprova importância do Brasil em seu portfólio
por Bruno Almeida (Colaboração para o DIÁRIO)
A RCI, líder global do segmento de intercâmbio de férias e multipropriedade, alcança este ano a marca de cinco décadas de atuação no mercado. Com projeções otimistas para o Brasil, a empresa entra em 2024 celebrando um balanço bastante expressivo do último ano: os números, divulgados nesta sexta-feira (1), apontam que somente os hotéis brasileiros foram responsáveis por R$ 2,2 bilhões em vendas para a companhia.
“Estamos estimando que o crescimento (na comparação com 2022) foi de 15%. (…) O mercado está muito maduro, muito consolidado para o Brasil”, afirma Ana Laura Acevedo, VP Sênior de Desenvolvimento de Negócios e Marketing da RCI.
Com um “crescimento exponencial” nas vendas na última década, o Brasil se tornou o terceiro mercado com maior crescimento global na operação da RCI, atrás apenas de Estados Unidos e México. Para Ana Laura, o sucesso se dá principalmente pela diversidade de hotéis ao redor do Brasil e porque empreendimentos de destaque tem aderido ao timeshare, modalidade trabalhada pela RCI. “Hoteleiros tradicionais gostaram tanto e por isso está crescendo mais. O quarto mais caro é o parado”, brinca.
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O perfil brasileiro atualmente é o de priorizar atrações internas: 98% dos clientes dos afiliados à RCI no Brasil são brasileiros e 60% dos brasileiros que viajaram no ano passado pela RCI passearam pelo Brasil, ou seja, contribuíram para o turismo do país.
“No ano passado a equipe trouxe 19 novos hotéis para o nosso portfólio, em novos destinos, como Itaparica e Trancoso (BA), Penha (SC), e empreendimentos onde já estávamos presentes, como Rio de Janeiro (RJ), Gramado (RS), Jericoacoara (CE)”, complementa Ana.
Desenvolver a cadeia do turismo
Isso tem relação direta com um dos motivos de orgulho da empresa: poder desenvolver a cadeia do turismo em diversas cidades brasileiras. Ao facilitar a variedade de destinos de seus clientes, já que eles podem escolher entre retornar à unidade que compraram ou visitar outro hotel em uma localidade diferente, a RCI percebe que contribuiu para acelerar a geração de empregos, por exemplo. Diretora de Desenvolvimento na América Latina da RCI, Fabiana Leite conta haver casos concretos espalhados pelo Brasil de destinos que se beneficiaram com as ações da empresa.
“Se a gente pega um exemplo bem antigo como Salinópolis (PA), que era uma cidade mais conhecida pelos moradores da região. Agora a gente vê a quantidade de multipropriedades por lá agora. Tem o caso de Olímpia (SP). Quando você entra com essas empresas privadas, elas ajudam no desenvolvimento do destino. Você vai precisar melhorar a infraestrutura da cidade, você vai precisas de mais atrações turísticas na cidade, porque o público da multipropriedade é um público que fica uma semana, quinze dias. Então você ajuda muito”, explica.
Segundo ela, o perfil do cliente da RCI é o de retornar várias vezes, já que o sentimento de posse diante da compra é maior do que o de um turista que apenas reservou um quarto de hotel.
“Ele (o cliente) volta com família, ele volta com amigos, ele volta com outras pessoas. Você vai usar sua propriedade. E você vai voltar para o destino que você comprou”, conclui.
50 anos
Atualmente com 254 afiliados no Brasil, a RCI foi fundada em 1974 em Indianápolis, nos Estados Unidos, e hoje conta com uma rede de 4300 hotéis ao redor do mundo. Como parte das comemorações de seus 50 anos, a empresa promoverá, ao longo de 2024, descontos e promoções para seus clientes. Além disso, a companhia passará a oferecer um novo serviço de descontos para noites individuais em 600.000 hotéis espalhados pelo mundo. Ainda assim, o negócio principal da empresa permanece o timeshare, que consiste na compra de um determinado período de tempo em alojamentos de férias em hotéis.
