Mesmo com o coronavírus, até agosto foram liberados R$ 129,9 milhões, 28,7% a mais que o mesmo período de 2019
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Nos oito primeiros meses de 2020 os repasses de recursos para as obras e infraestrutura turística nas estâncias e municípios de interesse turístico (MITs) chegaram ao maior valor dos últimos seis anos: R$ 129,9 milhões. Esses são os números passados nesta terça-feira (15) pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Foram atendidas mais de 150 cidades, por meio do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos – Dadetur – da Secretaria de Turismo do Estado. O valor é 28,7% superior a 2019, quando foram repassados R$ 100,9 milhões nos primeiros oito meses.
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Segundo a Secretaria, os investimentos fazem com que as cidades turísticas fiquem mais bem preparadas para o retorno dos viajantes. São Paulo tem 70 estâncias turísticas e 140 municípios de interesse turístico. “Nenhum outro Estado conta com essa variedade na oferta turística e um sistema de fomento tão consolidado”, lembra o secretário Vinicius Lummertz. “Em um primeiro momento os repasses ajudam na manutenção das atividades econômicas e na preservação dos empregos em todas as regiões, por meio das obras e, depois, deixam os nossos destinos turísticos atraentes para bem receber mais visitantes”.
Segundo dados da própria Secretaria, mais de 16 milhões de viagens deixarão de ser realizadas em 2020 no Estado, por conta da covid-19. Por outro lado, o “turismo de proximidade” com viagens curtas, será positivo para as estâncias e MITs, acelerando o retorno.
Para conseguir os recursos as estâncias e MITs devem cumprir uma série de exigências, como aprovação do pedido nos conselhos municipais de turismo, no Conselho de Orientação e Controle do Fundo de Melhoria das Estâncias e desenvolver os projetos indicando como os recursos serão utilizados. O Dadetur analisa tecnicamente o pedido e, se aprovado, poderá ser assinado o convênio para o início dos repasses.
Com a pandemia do coronavírus decretada em março foram necessárias adaptações nos procedimentos de execução das melhorias, fiscalização das fases e tramitação de documentos que permitissem as novas liberações.