Inaugurado no último dia 21 de fevereiro, o Restaurante Stazione fica à beira do Rio Marumbi, em Morretes. Com capacidade para 250 pessoas, o cardápio da casa tem como carro-chefe o tradicional Barreado, prato típico do Paraná e criado nessa região.
Os participantes da Convenção Schultz que foram conhecer Morretes, almoçaram o barreado no Restaurante Stazione, antes de embarcarem no trem com destino a Curitiba.
O DIÁRIO conversou com Daniel Schmidt, chef do restaurante.
De família natural de Morretes, Daniel cita sua bisavó e avó como as precursoras de seu sonho empreendedor. “Nossa receita de Barriado, ela é secular. A minha falecida bisavó, que faleceu com 106 anos e minha avó, Cecília Barbosa Lamine, que está viva com 93, devo a elas o sucesso do barreado, disse ao DIÁRIO.
Segundo Daniel, suas ancestrais tinham um restaurante em Antonina há mais de 70 anos atras e transferiu as responsabilidades para sua mãe. “Eu comecei com 16 anos na lanchonete e aos 18 comecei a empreender e comecei a fazer o barreado”, conta.
“Viemos para cá há 14 anos e já estamos na quarta geração produzindo o barriado aqui para atender o público, tanto do Paraná, do Brasil e pessoas de fora do país”, afirma.
Stazione recebeu agentes Schultz operadora
Com capacidade para receber até 250 pessoas, o restaurante Stazione recepcionou os 400 participantes da Convenção Schultz no último domingo (30) para comer o barreado. Daniel explicou a logística. Nós recebemos 400 pessoas divididas em dois horários para o evento Aqui tem agora 5 ônibus, a gente vai fazer toda a limpeza e vai receber mais 200 pessoas, mais 5 ônibus”, explicou.
O Stazione Morretes integra a rede de restaurantes da Serra Verde Express, com esta unidade no Paraná (Morretes) e duas em São Paulo (Salto e Itu).


A história do barreado
A origem do prato é atribuída aos portugueses que vieram ao litoral do Paraná no século XVIII. Os registros antigos indicam a vila de Guaraqueçaba como a disseminadora da receita. O tempero do prato seguiu junto com outras manifestações culturais para o continente, entre elas o fandango, dança de tamancos ao som da rabeca.
Para o folclore paranaense, o barreado é símbolo de fartura, festa e alegria. O nome do prato vem da expressão “barrear” a panela, com um pirão de cinza ou farinha de mandioca, para evitar que o vapor escape e o cozido não seque depressa – Essa é uma influência da gastronomia portuguesa.
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