Ricardo Aly, do Paradise Resort: ‘Estamos prontos para receber hóspedes de todos os lugares do mundo’

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DIÁRIO – O turismo de lazer e o turismo corporativo respondem por quanto em seu hotel? Quais as expectativas para o segundo semestre na área de eventos e incentivo?

RICARDO ALY: Se entendermos ‘eventos’ como turismo corporativo, podemos dizer que faz parte de 80% do nosso negócio. Nossa expectativa é a de que as vendas aumentem (nesse segundo semestre), em função do término do recesso da Copa do Mundo.
 
DIÁRIO – Por que, ao escolher Mogi das Cruzes, o hóspede deve optar em ficar no Paradise?

RICARDO ALY: A cidade de Mogi das Cruzes tem crescido e avançado muito nos serviços de hotelaria. Contudo, o Paradise possui uma estrutura única em toda a região. São mais de um milhão de metros quadrados de área total, com uma represa linda nos banhando. Nossas instalações esportivas, de lazer e eventos podem receber, com excelência, hóspedes e empresas de diferentes perfis, necessidades e complexidade de atendimentos. Essa estrutura completa nos diferencia muito.
 
DIÁRIO – Qual o balanço da Copa do Mundo para os seus hotéis e para você, como profissional da hotelaria?

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RICARDO ALY: Avalio de maneira muito positiva a experiência e o resultado que tivemos. A Copa era um grande desafio, não só para mim e para o resort, mas para todo o país. No nosso caso específico, esse retorno aconteceu de maneira muito natural. Até porque a Copa, para nós, começou muito antes de qualquer jogo. Durante meses, planejamos o atendimento, segurança, tivemos treinamentos de colaboradores, adequações de serviços e estrutura física. O bom desempenho foi uma consequência de todo esse esforço, essa mobilização da família Paradise.
 
DIÁRIO – A estadia das delegações atraiu clientes relacionados às seleções? Ou seja, o fato da delegação belga, por exemplo, ter se instalado em um hotel do grupo, faz com que turistas da Bélgica procurem, ou dêem preferência, ao hotel? Foi feita alguma articulação para hospedagens futuras?

RICARDO ALY: Um dos fatores que levou a delegação belga a nos escolher foi a tranquilidade do resort. E para manter esse ambiente de privacidade e calma, a seleção nos pediu para evitar o recebimento de grandes grupos de torcedores, mesmo belgas. Mas isso foi algo pontual. O reconhecimento e confiança da delegação, de outros hóspedes, da mídia brasileira e do exterior ficam para muito além dos jogos. As experiências que conquistamos e os serviços que proporcionamos nos colocam em um seleto grupo de hotéis e, com certeza, isso será levado em consideração pelo turista que procura o Brasil ou, mais especificamente, a região de São Paulo e Mogi.
 
DIÁRIO – Segundo pesquisa do site de viagens TripAdvisor, oitenta e um por cento dos estrangeiros que acompanharam o campeonato (Copa do Mundo) de casa afirmaram que antes não pensavam em visitar o Brasil. Depois de assistir aos jogos, porém, 26% mudaram de opinião e passaram a considerar o País como possível destino de viagem – os americanos foram os mais impactados: após o torneio, mais da metade (52%) mudou de ideia. Levando isso em consideração, qual a perspectiva para o segundo semestre em termos de ocupação e faturamento? Existe algum tipo de mudança a ser feita para atender esse novo público criado pela Copa?

RICARDO ALY: Passamos por recentes adequações de espaços, treinamentos, serviços – foram R$ 2,5 milhões para essa finalidade. Acredito que nossa equipe e estrutura estão prontos para receber hóspedes de todos os lugares do mundo.

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