Os primeiros seis meses do ano confirmaram a gestão assertiva do grupo Royal Palm Plaza Resort, com empreendimentos localizados em Campinas (SP) e região. O destaque do período, conforme esclarece Leandro Cássio, Diretor Comercial do complexo de hospitalidade, foi o crescimento continuado da área de eventos, responsável por 70% das receitas.
REDAÇÃO DO DIÁRIO (Cecília Fazzini)*
A evolução nos resultados foi observada no período, comparada com janeiro a junho de 2024, além de ter ficado muito acima das previsões de orçamento feitas para esta primeira parte do atual exercício. “O desempenho do conference resort, além dos resultados em ascensão, ainda assegura share significativo para a marca no mercado”, salienta o executivo.
Se os eventos são a locomotiva, o lazer de um resort – com as proporções, atrativos e produto em constante atualização, característica do Royal Plaza – é o vagão. O balanço semestral demonstra saldo igualmente positivo no segmento lazer, conforme Cássio, tanto gerado pelo Vacation Club – produto que avança e representa de 18% a 20% do negócio, quanto advindos da performance em volume e maior ocupação. O cenário tem como parâmetro idêntico semestre do ano passado e o que havia sido planejado no budget do atual exercício.
Outro destaque importante é a diária média. Os canais diretos e as ações direcionadas a alavancar vendas representam o motor da performance favorável. Para o diretor do Royal Palm, isso se reflete no valor médio da hospedagem, se confrontado com o balanço do primeiro semestre de 2024.


Corporativo como pilar
Inaugurado antes da pandemia, o Royal Palm Hall Eventos é pilastra sólida da marca. “A estrutura alcançou um nível de maturidade importante e o resultado, ano a ano, se mostra bastante promissor”. Cássio frisa que boa parte da ocupação do espaço é demanda do segmento corporativo, congressos, entre outros formatos de reunião. Mas acrescenta que há outra frente que são os shows de entretenimento, que se integram ao calendário e fortificam a receita nesta área do Royal. “Fato é que os eventos se encontram bastante aquecidos e isso se observou na primeira metade deste ano”, confirma o executivo.

Fôlego do midscale
Na categoria midscale, o Royal Palm Tower Anhanguera e o Royal Palm Tower Indaiatuba, que integram o complexo Royal, com foco basicamente corporativo, geraram fôlego tanto na ocupação, quanto na diária média. Na categoria também foi possível ultrapassar parâmetros previstos para o período de seis meses, encerrado em junho último.
Na contabilidade do semestre, os números são positivos, comparados com o mesmo intervalo de meses do ano anterior. “O hotel Contemporâneo – nosso hotel econômico, mas que de econômico ele não tem nada, porque oferece algo muito diferenciado para essa classificação de hospedagem, também apresenta cifras animadoras. Mais uma vez o destaque é o volume, combinado com a diária média”, esclarece Cássio.
Impactos minimizados
O grande impacto que a hotelaria como um todo experimentou e tornou os negócios mais sensíveis se refere ao PERSE. O diretor do Royal lembra que o benefício, que havia sido definido pelo Governo, para gerar alívio sobre o setor hoteleiro, até 2027, foi suspenso no meio do semestre passado, o que impacta a atividade como um todo. “No Royal Palm configuramos todas as programações para minimizar o efeito da medida. Mas com tributos tão pesados, não é possível ficar totalmente blindado dos efeitos sobre o negócio”.
A par de não ter efeito direto e imediato sobre os hotéis do grupo, Cássio vê com atenção a grande interrogação que paira sobre os setores produtivos com a decretação, pelos Estados Unidos, do tarifaço.