Tampa Bay vem crescendo ano após ano para se posicionar como uma excelente alternativa para quem viaja para a Flórida. Para saber o que está acontecendo lá, entrevistamos Santiago C. Corrada, presidente e CEO do Visit Tampa Bay.
A entrevista é da Travel2Latam, veículo parceiro do DIÁRIO e a compartilhamos abaixo:
Que balanço você faz de 2021 e qual visão você tem sobre o que pode acontecer nesta temporada?
O que aconteceu aqui durante a pandemia foi uma história incrível, desde o início de 2020 até hoje adicionamos mais de 3.000 quartos de hotel. As propriedades não foram fechadas permanentemente, apenas alguns fechamentos foram muito temporários. Houve um duro golpe na ocupação, antes da crise sanitária tínhamos chegado a 87%. Mas estamos nos recuperando porque os turistas voltaram de uma forma muito forte. Tivemos grandes eventos como o Super Bowl durante a pandemia e depois abrimos as portas para todas as convenções e encontros em um momento em que outros destinos do país estavam fechados.
Este ano acho que vai ser muito forte, terminamos o ano de 2021 batendo todos os recordes do ano passado e agora as taxas de ocupação estão crescendo. As pessoas veem Tampa como um lugar saudável e seguro para se visitar porque muitos cuidados foram tomados aqui nos hotéis, nas atrações, no Centro de Convenções, no aeroporto, no porto, etc.
Como é o trabalho diário com o setor privado para potencializar a oferta turística?
Trabalhamos para poder oferecer preços para todos os tipos de visitantes. É um destino muito diferente do resto da Flórida. Aqui temos outros tipos de atrações. É uma cidade antiga com muita história e cultura. Há propriedades que foram convertidas em restaurantes, hotéis, etc. Quem vem encontra sempre algo novo.
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Que iniciativas serão lançadas para reforçar a chegada de visitantes internacionais?
Estamos adicionando voos e investindo muito dinheiro, mais do que nunca em toda a América Latina e Europa. Tivemos um ano mais forte do que muitas outras cidades nos Estados Unidos e podemos gastar esses fundos em promoção. Vamos participar de feiras internacionais, realizar FAM’s, etc.
Que destinos encontrarão os que regressarem a Tampa após estes dois anos?
Temos novos hotéis, atrações, museus e restaurantes, locais culturais e muito mais. Todos os anos temos a oportunidade de oferecer novidades aos nossos visitantes.
Quais costumavam ser os mercados de origem mais importantes antes da pandemia e quais são os mais fortes agora?
O visitante doméstico sempre foi mais importante que o internacional. Para nós, os mercados de origem mais fortes são a Inglaterra e o Canadá, seguidos por muitos visitantes da Colômbia, Brasil, Alemanha e Argentina.
Antes da crise sanitária, estávamos expandindo voos internacionais e hoje podemos continuar abrindo rotas. Acrescentamos à Copa que tem o hub Panamá e que nos permite conectar com outros países da América Latina.
Eles sediaram o Florida Huddle, o que você acha dessa conquista e que impacto isso pode ter no destino no futuro?
Muitas pessoas que vêm não nos visitam há anos, outras vieram pela primeira vez e nós as surpreendemos. Eles viram um destino muito atrativo e dinâmico que mesmo durante a pandemia foi capaz de oferecer uma experiência segura. Acho que vamos ter muita procura tanto no turismo de lazer como no de negócios.