O Festival de Cinema Acessível é um projeto de arte, educação e lazer, voltado principalmente para crianças cegas ou com baixa visão, deficiência auditiva ou com deficiência intelectual.
Tem a chancela da Unesco e foi selecionado pelo “Criança Esperança“. O Festival de Cinema Acessível Kids – a serviço da “inclusão educacional”; deverá estar em 2023 em pelo menos seis cidades do País: São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Ilhéus, Salvador e Brasília.
A estreia acontece nesta quarta-feira, dia 12 de abril às 10h30 da manhã, no Kinoplex Itaim Bibi, especialmente na sala 5 com a exibição do filme “Meu Malvado Favorito”. Antes da sessão, serão distribuídos kits com pipoca e refrigerante gratuito para 285 crianças das escolas da rede pública, com e sem deficiência, inscritos para o evento.
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O “Festival de Cinema Acessível Kids – a serviço da inclusão educacional”, que
tema produção do Som da Luz, conta com o apoio da Salesforce, Total Seguros, Bem
Promotora, BRDE, Abraccio (Outback), Feijoada do Bolinha, Secretaria de Educação e Secretaria da Pessoa com Deficiência do Município de São Paulo, Studio.Z, Mundo Melhor e Senado Federal.
O Festival de Cinema Acessível Kids traz como diferencial a adaptação de obras
cinematográficas infanto-juvenis, mas que fazem sucesso com a família toda.
Oferece conteúdo acessível de qualidade para uma parcela da população privada do direito de ter acesso à magia do cinema. As ações de inclusão cultural para o público das pessoas com deficiência são raras e, quando existem, invariavelmente assistencialistas.
De acordo com Schames, os filmes têm audiodescrição das cenas para quem não
enxerga, janela de libras para quem não ouve e legendas descritivas para quem não sabe Libras.
“Para chegar às telas de cinema com toda a acessibilidade necessária, tudo é
gravado em estúdio. É preciso de tecnologia e muita sensibilidade”, diz.
“Todos somos diferentes, mas podemos compartilhar uma mesma sala de cinema. Nas sessões tem o pai com deficiência visual, com o filho que enxerga; a filha com
deficiência auditiva com a mãe que escuta, crianças com deficiência intelectual ou
mental…e todos estão juntos se divertindo dentro do cinema”. acrescenta Schames.
David, hoje com 16 anos, diz: “criamos o Festival para todo mundo ser igual. Não igual no sentido de ter as mesmas características, mas os mesmos direitos e possibilidades. É um momento de inclusão estar todo mundo, pessoas com e sem deficiência, assistindo ao filme.”
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências