Entre os dias 7 e 17 de abril as telas de cinema de São Paulo e Rio de janeiro exibirão 85 títulos de documentários de 26 países selecionados para o É tudo verdade – 21º Festival Internacional de Documentários. Nesta edição, serão 22 estreias mundiais, uma mostra especial sobre as Olimpíadas, uma retrospectiva da obra de Carlos Nader, e sessões especiais homenageando os cineastas Chantal Akrman, Ruy Guerra, Claude Lanzmann e Haskell Wexler. Todas as sessões são gratuitas.
Entre a programação estão sete produções nacionais inéditas no país, selecionadas para a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens, e nove para a Competição de Curta-Metragens. Participam da Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens 12 documentários inéditos no Brasil e nove da Competição Internacional de Curta-Metragens. Além disso haverá programas especiais e as sessões informativas Projeções Especiais, O Estado das Coisas, Foco Latino-Americano.
Na abertura serão exibidas a première latino-americana de Fogo no Mar (Fuocoammare), de Gianfranco Rosi, com foco na crise dos refugiados na Europa a partir de Lampedusa, na Sicília (Itália), e a estreia mundial de As Incríveis artimanhas da Nuvem Cigana, de Paola Vieira e Claudio Lobato, que conta a história do coletivo artístico Nuvem Cigana, formado no Rio de Janeiro nos anos de 1970.
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“Fogo no Mar trata com incrível delicadeza e notável talento narrativo a crise humanitária dos refugiados na Europa. O filme vai na raiz do problema e do ser humano que precisa buscar refúgio e na Europa que precisa se adaptar e reagir a essa situação humanitária tão frágil e tão radical. A urgência é uma marca do documentário e uma característica particular do gênero”, disse o fundador e diretor do Festival, Amir Labaki.
Mais informações, no site do festival. (Agência Brasil)