quarta-feira, outubro 1, 2025
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Sesc Caborê, em Paraty, será inaugurado em 2026

O Sesc Caborê será uma extensão do trabalho cultural já realizado pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty

Durante o Encontro Fluminense promovido pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), realizado em Paraty (RJ), o DIÁRIO DO TURISMO entrevistou Antônio Garcia Couto, gerente do Polo Sociocultural Sesc Paraty.

Ele apresentou os detalhes do Sesc Caborê, projeto cultural de grande porte que está em construção na cidade com investimento previsto de R$ 150 milhões. A iniciativa, que terá três etapas, prevê a entrega da primeira fase até o início de 2026 e promete integrar natureza, arte e turismo em um mesmo espaço.

REDAÇÃO DO DIÁRIO

De acordo com Garcia Couto, Sesc Caborê nasce com a proposta de valorizar a vocação cultural de Paraty, contemplando diferentes linguagens artísticas e fortalecendo a relação entre patrimônio, saberes tradicionais e inovação. Ao lado da relevância cultural, a obra também busca diversificar a oferta de serviços turísticos na cidade, reconhecida como Patrimônio Mundial da Humanidade.

Durante a conversa, Antônio explicou que o Sesc Caborê será uma extensão do trabalho cultural já realizado pelo Polo Sociocultural Sesc Paraty desde 2013, mas em um espaço próprio e inovador. A seguir, a entrevista com o executivo.

DIÁRIO  — Essa nova unidade é uma expansão do trabalho do Sesc Paraty?

“O Polo Sociocultural Sesc Paraty funciona desde 2013, em um casarão do centro histórico. Já o Sesc Caborê é uma nova unidade, construída em um terreno adquirido em 2016, pensado desde o início como um equipamento cultural que contemplasse todas as linguagens artísticas e a vocação de Paraty.”

Sesc Caborê
Antônio Garcia Couto, gerente do Polo Sociocultural Sesc Paraty (Crédito: Eric Afonso – DT)
Sesc Caborê
O Polo Sociocultural Sesc Paraty funciona desde 2013, em um casarão do centro histórico (Crédito: Paulo Atzingen – DT)

DIÁRIO — Qual foi o conceito arquitetônico adotado?

O projeto foi vencedor na categoria institucional do Prêmio Saint Gobain de arquitetura, que premia projetos que trabalhem a sustentabilidade. O arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa se inspirou nas formas da natureza. O terreno fica às margens do rio Perequê-Açu, cercado pela Mata Atlântica e pelas montanhas. As linhas arquitetônicas acompanham a sinuosidade do horizonte, criando um diálogo entre paisagem e cultura.”

“Com três etapas previstas, a obra já recebeu R$ 44 milhões de investimento na primeira fase, que deve ser entregue até o início de 2026”.

DIARIO — O que essa primeira fase vai oferecer ao público?

“Estamos finalizando três grandes blocos com ateliês, espaço maker, galeria, estúdio de música, sala de dança e sala de ensaio. Teremos também uma cafeteria embaixo de uma árvore centenária, um espaço de convivência que une natureza e cultura.”

“O projeto completo deverá alcançar R$ 150 milhões em recursos, com apoio da CNC e do empresariado”.

Ilustração arquiteto Luiz Eduardo Indio da Costa

DIARIO — Qual o impacto desse investimento para Paraty?

“A ideia é que o complexo traga novas oportunidades para o turismo local, diversifique a oferta de serviços e reforce o papel da cidade como destino cultural de relevância internacional. O Sesc quer entregar aqui o que há de mais inovador e de excelência.”

“A inauguração oficial está prevista para 2026, ano em que o Sesc celebrará 80 anos de atuação no Brasil. Será uma grande entrega do Departamento Nacional, coroando oito décadas de história da instituição.”

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