Há quem diga e é uma verdade: Para os que tem pouco, para eles são tudo. Essa frase, pequena mas de grande impacto, nos diz muito sobre a humildade. Não é certo compararmos se a grama do vizinho é mais verde, se conosco nem temos um quintal para ter grama.
Não queremos ir muito longe com comparações ou analogias, mas sim procurar entender, o que Saint-Exupéry queria dizer com isso, e o que podemos aprender. Na vida, é um hábito quase que instantâneo nos compararmos com os outros, mas porque se aborrecer com o outro que não entende a sua conquista? Ele não sabe que importância tem, você sim.
A exemplo de um carro, para você pode ser um grande feito, mas para outros é algo mais rotineiro. A história de cada um vai ditar isso. Mas independente disso, não tira o mérito de um ou de outro. Somos ricos com o que temos, pois neste mundo tão vasto, há sempre alguém que quer ter o que você já tem.
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Saint-Exupéry escreveu essa frase em meio a um contexto caótico de Segunda Guerra Mundial, em meio aos nazistas. E uma de suas obras “Piloto de Guerra”, ele apresenta quase como um diário tudo o que presenciou. Os horrores, medo e autoritarismo tomaram lugar do que seria direito de todos: Paz, respeito, segurança. E ainda sim aquelas centenas de prisioneiros eram mais ricos que todos os que os oprimiam, porque tinham um espírito livre ansiando retornar para casa, para uma vida onde só pudessem seguir em paz, nada extraordinário ou fora do comum, apenas uma vida livre.
A famosa frase de “O Pequeno Príncipe” traduz o que ele quis dizer com isso: “Que o essencial é invisível aos olhos”.
A famosa frase de “O Pequeno Príncipe” traduz o que ele quis dizer com isso: “Que o essencial é invisível aos olhos”. Aquilo que é essencial, importante, rico e especial, não pode ser comprado. Ou você tem em seu coração ou não. Não podemos comprar empatia, amor, solidariedade… São os nossos valores que nos acompanham desde o berço. Isso é a verdadeira riqueza, num mundo regido pelo dinheiro, fama e status.
Crédito: José Augusto Cavalcanti Wanderley
Colaborou: Nicole B. Vieira da Rocha Santos