REUTERS com edição do DT
O Brasil registrou superávit comercial de 6,142 bilhões de dólares em abril, queda de 11,8 por cento sobre igual período do ano passando diante da piora nas exportações, mas ainda no segundo melhor resultado histórico para o mês, informou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira.
Em pesquisa da Reuters, a expectativa era de saldo positivo ligeiramente maior, de 6,3 bilhões de dólares.
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Mantendo toada vista nos meses anteriores, as importações em abril prosseguiram em alta, subindo 10,3 por cento sobre um ano antes, pela média diária, a 13,790 bilhões de dólares.
As exportações, por sua vez, caíram 3,4 por cento na mesma base de comparação, a 19,932 bilhões de dólares.
Nos primeiros quatro meses de 2018, o superávit das trocas comerciais soma 20,090 bilhões de dólares, recuo de 6 por cento sobre igual intervalo de 2017.
No ano, o ministério já havia previsto que a aceleração da atividade iria elevar as importações e reduzir o superávit da balança comercial brasileira ao patamar de 50 bilhões de dólares, ante 67 bilhões de dólares de 2017.
DESTAQUES
Em abril, as importações foram puxadas pela venda de bens de capital, com alta de 36,2 por cento sobre o mesmo mês do ano passado.
Também subiram as importações de bens de consumo (+12,2 por cento), bens intermediários (+6,3 por cento) e combustíveis e lubrificantes (+6,3 por cento).
Na esteira da retomada econômica, as compras externas de bens de capital que mais cresceram foram de insumos para a produção, como veículos de carga, máquinas/aparelhos mecânicos e colheitadeiras de algodão.
Já no caso das exportações, houve recuo em todas as categorias. Os manufaturados caíram mais em abril (-4,0 por cento), seguidos pelos básicos (-2,9 por cento) e semimanufaturados (-2,7 por cento).