De janeiro a setembro foram realizadas operações de crédito no valor de R$ 9,6 bilhões para o mercado do turismo, o que representa crescimento de 4,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os financiamentos são destinados à implantação, ampliação ou modernização de empreendimentos do setor e capital de giro no país.
A maior oferta de crédito para hotéis, bares e restaurantes, agências, locadoras, parques temáticos é da Caixa Econômica Federal, responsável por 52,7% dos desembolsos ou R$ 5 bilhões.
Na segunda posição está o Banco do Brasil que liberou para os empreendimentos R$ 3,7 bilhões, o equivalente a 38,4% do total e registrou 59,5% de aumento em relação ao volume de empréstimos do ano passado. A participação do banco do Nordeste é de 5,3% e do Bando da Amazônia, de 3,7%.
O secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Neusvaldo Ferreira Lima, afirma que o período pré-Copa do Mundo influenciou na expansão de crédito para o setor. “A hotelaria foi um dos segmentos que mais demandou investimentos no período, mas também houve procura a partir de parques temáticos, bares e restaurantes”, afirma.
Entre as principais linhas de crédito e programas oferecidos pelos bancos estão o Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO Empresarial); o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE); o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO); além do Fundo Geral do Turismo (Fungetur); Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) por meio do Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger); BNDES Automático, FINEM e financiamentos da Caixa.
MVB