A tarifa aérea doméstica comercializada nos primeiros quatro meses de 2022 manteve a tendência de elevação, atingindo o patamar de R$ 580,41, com alta de 21,52% na comparação com o mesmo período de 2019, que antecedeu a pandemia de covid-19.
A informação é da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, que destaca que o aumento se deu por pressão do querosene de aviação (QAV), combustível usado pela aviação civil.
Com peso de 36% na planilha de custos das empresas aéreas nos primeiros meses do ano, o QAV acumulou uma alta de 96,7% no período, quando comparado com os preços praticados entre os meses de janeiro e abril há três anos.
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Apesar da elevação do valor médio da tarifa aérea doméstica, 33% dos bilhetes aéreos foram comercializados com valores abaixo de R$ 300,00 no primeiro quadrimestre do ano.
No cômputo geral de todas as passagens aéreas vendidas no período, 58% custaram até R$ 500,00. Os bilhetes mais caros, acima de R$ 1.500,00, representaram somente 6% do total.
Todos os dados do comportamento das passagens aéreas no mercado doméstico estão disponíveis no painel Tarifas da Aviação Doméstica (clique no link para acessar), divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
As informações também podem ser consultadas por meio da Consulta Interativa (clique aqui para acessar) no site da ANAC, ferramenta que permite pesquisar a tarifa aérea média por ligação ou localidade com geração de relatórios instantâneos dos dados consultados.
Os indicadores completos de tarifas aéreas do transporte aéreo brasileiro (clique no link para acessar) são atualizados de forma mensal e podem ser acessados no portal da ANAC na internet.
EDIÇÃO DO DIÁRIO DO TURISMO com agências