O governo argentino aprovou uma alta de 16% nos preços das passagens aéreas nacionais, o terceiro aumento de 2014, que já acumulou 45% desde dezembro de 2013, em uma resolução publicada na segunda-feira (22) no Diário Oficial.
A medida, que entrará em vigor a partir de terça-feira (23), fixa o sistema de preços de referência para 40 trajetos internos.
Ela também afeta, na mesma proporção, as duas categorias de valores máximos estabelecidos como teto para os preços domésticos, uma para os bilhetes adquiridos com mais de dez dias de antecedência e outra para menos do que isso.
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A resolução justifica o novo quadro tarifário "necessário" para que as empresas autorizadas possam "garantir a prestação do serviço público de transporte aerocomercial".
A alta é superior ao índice de inflação estimado pelo governo argentino, que prevê fechar 2014 com um Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em torno de 24%, e em meio a uma redução dos preços do petróleo em nível internacional.
Os dados oficiais da alta de preços são criticados pela oposição e pelos sindicatos argentinos, que defendem as medições realizadas por consultoras privadas que indicam que o IPC de 2014 está em torno de 40%.