Nove navios farão mais de 200 roteiros que percorrerão 18 destinos no Brasil e América do Sul
Com mais de 170 dias de duração, a temporada de cruzeiros de cabotagem 2024/2025 começa no dia 4 de novembro, com a chegada do MSC Seaview em Salvador. Além do navio estreante, Costa Diadema, Costa Favolosa, Costa Pacifica, MSC Armonia, MSC Grandiosa, MSC Orchestra, MSC Poesia e MSC Splendida ofertarão, juntos, quase 862 mil leitos.
Até 24 de abril, os nove navios confirmados farão mais de 200 roteiros, que percorrerão 18 destinos, entre eles, seis portos de embarque e desembarque, como :Itajaí (SC), Maceió (AL), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Santos (SP), além de fazerem escalas nas de Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo, Recife, incluindo Buenos Aires, Montevidéu, Punta del Este.
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A atual temporada também evidencia o Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais, com mais de 30 navios de longo curso, que farão paradas em mais de 40 cidades localizadas em Estados como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Rio Grande do Sul, entre outros, ampliando o alcance do impacto econômico e a geração de postos de trabalho que a indústria de cruzeiros promove no país.
Mercado aquecido
Com esse cenário, o potencial do turismo por meio dos cruzeiros fica cada vez mais evidente. De acordo com uma pesquisa realizada pela CLIA Brasil, 92% dos cruzeiristas entrevistados pretendem realizar uma nova viagem de cruzeiro, e 87% afirmam querer retornar a destinos visitados durante a viagem. Além disso, 78% dos passageiros desembarcaram em pelo menos uma parada do roteiro.
A expectativa é de repetir, ou até superar, os resultados da última temporada, que injetou R$ 5,2 bilhões e gerou 80 mil empregos diretos, indiretos e induzidos na economia brasileira. “A indústria de cruzeiros está trabalhando para manter sua curva de crescimento no país e na América do Sul e continuar impactando positivamente toda a cadeia do Turismo, que abrange desde o comércio local até serviços de transporte, hotelaria e passeios turísticos nas cidades de embarque, desembarque e escala. Mas sabe-se que, para isso, o Brasil precisa se tornar mais competitivo frente a outros destinos pelo mundo”, disse Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.
Vale ressaltar que um recente estudo da CLIA Global mostrou que a demanda por viagens de cruzeiro superou os níveis pré-pandêmicos em 2023, com 31,7 milhões de passageiros no mundo todo. A expectativa é que esse número continue crescendo nos próximos anos, com a projeção de 34 milhões de passageiros globais em 2024 e 40 milhões, até 2027.
“O Brasil pode ser a escolha de muitas companhias e a opção de ainda mais brasileiros e estrangeiros. O crescimento do setor e a ampliação das temporadas dependem de pilares fundamentais como custos equilibrados, segurança, previsibilidade e sustentabilidade. A CLIA e a indústria de cruzeiros estão trabalhando com autoridades para reduzir os custos de operação no Brasil. O potencial do setor é enorme, e, se o mercado nacional for competitivo, poderá manter os navios que já estão aqui e atrair outros”, finalizou Ferraz.