O governo dos Estados Unidos determinou que a partir de hoje (22), todos os passageiros procedentes da Libéria, Serra Leoa e Guiné, os países mais atingidos pelo surto do Ebola, serão direcionados para cinco aeroportos americanos especialmente equipados para detectar uma possível contaminação pelo vírus: John Fitzgerald Kennedy e Newark, que atendem Nova York; Dulles, em Washington; e os de Atlanta e Chicago. Não há voos diretos desses três países para os EUA, mas os viajantes da região podem fazer conexões em grandes aeroportos africanos e europeus.
Dezenas de milhares de pessoas na África Ocidental devem começar a receber vacinas experimentais do Ebola a partir de janeiro, mas uma imunização da população em geral ainda está distante, informou ontem (21) a Organização Mundial da Saúde (OMS). Testes clínicos iniciais de vacinas das farmacêuticas GlaxoSmithKline e NewLink Genetics já estão em andamento. Cerca de 500 voluntários devem participar em países como EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, Suíça, Mali, Gabão e Quênia.
Os testes irão gerar dados sobre segurança e resposta imunológica até dezembro. As vacinas poderão, então, ser enviadas no começo de 2015 para alguns grupos, como agentes de saúde no fronte de combate à doença. Determinar a dosagem irá ditar a produção ou a quantidade total de vacinas disponíveis para os grandes testes clínicos na África. A enfermeira espanhola Teresa Romero, primeiro caso de Ebola fora da África, já não tem mais o vírus, informou o hospital Carlos III de Madri, onde ela recebeu tratamento.
Veja também as mais lidas do DT