Todos sabemos que o turismo vem crescendo substancialmente no mundo todo.
Países e empresas dedicadas ao turismo buscam incessantemente novas atividades e atrações turísticas para atração das pessoas dispostas, cada vez mais, a viajar em busca de experiências inesquecíveis.
O turismo é um elemento transformador em diversos setores: culturais, ambientais, econômicos, sociais e esportivos. Se somarmos às experiências de viagens encantadoras as emoções de um evento esportivo, elas se tornam encantadoras, emocionantes e realmente inesquecíveis.
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Por isso, as atividades e atrações mais objetivadas atualmente estão no que podemos chamar de Turismo Esportivo ou Turismo de Eventos Esportivos (Ecoturismo, Turismo de Aventura, Turismo de Estádios e uma infinidade de sub segmentos).
Muitas e muitas cidades, no mundo inteiro, têm se revelado ao mundo sendo sedes eventuais ou permanentes de eventos esportivos.
O chamado turismo de aventura/esportivo atrai mais de três milhões de turistas por ano, com um faturamento médio anual superior a R$ 300 milhões (lembrar que a Copa de 2014 atraiu cerca de 1 milhão de turistas estrangeiros segundo o Ministério do Turismo ou 700 mil segundo a Polícia Federal, a um custo exorbitante por turista). Há quase duas mil empresas distribuídas nos principais polos de aventura do Brasil. Esses números, apurados pelo Diagnóstico do Turismo de Aventura no Brasil, promovido pela Abeta – Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura, com o Sebrae e o Ministério do Turismo, mostram o potencial que o Brasil tem de se tornar um dos principais destinos internacionais nesse segmento.
Capital do Turismo de Aventura
Como espelho temos a Copa do Mundo da FIFA ou os Jogos Olímpicos, mas existem atrações e eventos esportivos para qualquer tamanho ou localização das cidades. Desde simples roteiros de visitas a arenas esportivas até torneios nacionais e internacionais.
Como exemplo, podemos citar, entre tantas outras, a cidade de Brotas, em São Paulo. Uma pequena cidade com 23.000 habitantes, a cerca de 230 km da Capital, se tornou conhecida como a “capital do turismo de aventura” e recebe um grande número de turistas, interessados no seu Ecoturismo e Turismo de Aventura/Esportivo.
A cidade, que sempre teve a agricultura como atividade produtiva principal, experimenta hoje uma nova maneira de geração de emprego e renda por meio da atividade turística.
Entre as transformações ocorridas nas cidades em decorrência do turismo incluem-se a preocupação com a adequação de edifícios, áreas urbanas e infraestrutura, a expansão das atividades do setor terciário, que dão suporte às atividades turísticas, a identificação e valorização do patrimônio histórico e a preservação de recursos ambientais, gerando empregos e desenvolvimento.
Não cabe neste singelo artigo discorrer sobre as mais diversas manifestações do Turismo Esportivo no mundo todo. Grande número de delegações, pequenas, médias e enormes, acompanham seus clubes, times, atletas, seleções dentro e fora dos municípios, estados e países. Sempre que a viagem possibilita juntar o prazer do esporte com os passeios, o turista demonstra curiosidade ou interesse.
As formas de turismo que envolvem uma motivação esportiva constituem-se como uma oportunidade importante para os empresários do turismo, pelo fato de que acabam por influenciar diretamente no desenvolvimento dos núcleos receptores, de maneira sincronizada. Tem-se um enorme potencial a ser explorado, pois a cada dia é maior o número de turistas que buscam lugares propícios à prática dos mais diversos esportes.
* José Estevão Cocco é Presidente da J.Cocco Sport Marketing, da J.Cocco Comunicação e Marketing, da ABRAESPORTE – Academia Brasileira de Marketing Esportivo e Acadêmico da Academia Brasileira de Eventos e Turismo (cadeira 08).josecocco@jcocco.com.br / www.jcocco.com.br / www.academiaeventosturismo.com.br
