Uma nova medida para aumentar o turismo na China foi estabelecida nesta semana voltada para países da Europa
REDAÇÃO DO DIÁRIO
De olho no retorno efetivo do turismo na China, o governo chinês estabeleceu a isenção de visto para seis países europeus. Conforme publicado na Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (15), a medida visa atrair visitantes estrangeiros e recuperar a economia do país, profundamente impactada pela pandemia do COVID-19.
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Válida desde a última quinta-feira (14), a regra se destina a turistas oriundos da Áustria, Bélgica, Hungria, Irlanda, Luxemburgo e Suíça também obtiveram permissão para entrar no país sem necessidade de visto.
Vale dizer que, além disso, a China mantém acordos de isenção de visto com Cingapura e Tailândia, conforme noticiado aqui no DIÁRIO. Fora isso, há acordo com Brunei, que havia sido suspenso durante a pandemia, assim como isenções de visto para visitas de trânsito curto ao país.
Pandemia afetou drasticamente o turismo na China
Tais mudanças em relação aos vistos têm como objetivo reviver uma indústria de turismo na China com foco internacional. Afinal, desde a pandemia de covid-19 o segmento foi severamente atingido.
Em 2020, a China registrou cerca de 35 milhões de entradas e saídas de estrangeiros – apenas um terço dos quase 98 milhões registrados em 2019. Estima-se que a pandemia tenha custado à China 362 bilhões de dólares em receitas perdidas do turismo internacional.
Volta gradativa do turismo internacional
Apesar das medidas adotadas pela China, o retorno de visitantes estrangeiros tem sido lento, de acordo com a Folha.
Mais de um ano após Pequim suspender os rígidos controles de Covid que isolaram o país do resto do mundo, os turistas estrangeiros ainda não retornaram em massa. Essa situação põe em destaque questões de segurança e privacidade, bem como dificuldades de acesso às redes sociais ocidentais, bloqueadas pelo chamado “Grande Firewall da China”.