A UBRAFE – União Brasileira dos Promotores de Feiras – acaba de divulgar dados de pesquisa encomendada junto ao instituto NewSense, intitulada ‘Impacto e Resultado dos Eventos com Foco em Geração de Negócios no Estado de São Paulo’.
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
Estudo analisa dados relativos aos players de maior relevância (promotores, expositores e visitantes) do setor, com foco no impacto sobre a geração de negócios no mercado. Em média, 8,2 milhões de visitantes e 66,5 mil expositores participam de 742 eventos de grande porte no estado de São Paulo. Ou seja: são cerca de 11,5 mil pessoas por evento, considerando o universo das feiras de negócios e dos congressos com estandes com mais de 500 participantes.
Além de ocuparem 3 milhões m² dos principais pavilhões, centros de convenções e de grandes hotéis do estado de São Paulo, as feiras de negócios são geradoras de receitas para todos os destinos onde são realizadas – do Oiapoque ao Chuí. A pesquisa da UBRAFE revela haver a convergência entre esses eventos e disseminação de novos conceitos e tendências, por meio da realização, em paralelo, de congressos, seminários e rodadas de negócios.
“O aperto de mãos garante sempre a melhor network aos diferentes setores econômicos, que demandam novas ideias e otimização de tempo”, resume o Presidente da UBRAFE, Abdala Jamil Abdala, que também preside a Francal. O dirigente salienta que “a Pesquisa e o Calendário UBRAFE 2020 já foram apresentados ao mercado argentino, durante evento na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. O mesmo se dará em Portugal, no evento em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e a Embaixada do Brasil naquele país”.
Relevância em números
A pesquisa patrocinada pela UBRAFE e associados mostra que o volume anual de negócios gerados por eventos representa R$ 305 bilhões de reais para a economia brasileira, considerando os resultados para as empresas expositoras. Isso equivale a 4,6% do PIB Nacional, com um detalhe: são valores gerados em eventos de negócios realizados no Estado de São Paulo.
Já o volume de investimentos, contemplados os diferentes elos da cadeia de valor no setor, alcança a cifra de R$ 16,3 bilhões/ano, o que confirma a condição de vetor do desenvolvimento econômico. E a certeza de que participar de eventos faz a economia girar. A capilaridade ampla engloba infraestrutura, serviços, hospedagem, gastronomia, transporte, logística, marketing promocional – entre outros. Nesse sentido, fomenta a economia criativa, por meio da geração de negócios e de ideias.
Fator 1 x 35
O Vice Presidente do Conselho de Administração da UBRAFE, Paulo Octavio Pereira de Almeida, profissional da Reed Exhibitions Alcantara Machado, ao comentar os dados da pesquisa, chama atenção para o Fator 1 x 35. “Cada R$ 1,00 investido por empresas em eventos com foco em negócios gera retorno de R$ 35,00 para as expositoras. Trata-se de uma equação poderosa”.
O executivo acrescenta a necessidade de, em conjunto com o mercado, definir regras e cálculos do ROI (Return On Investment). E, também, a implementação de um índice AGR (Ativações que Geram Resultados). O AGR permite calcular, em determinada audiência, quantas pessoas mudaram/criaram comportamentos de compra.
Abrangência
“As feiras de negócios são a maior e mais completa ferramenta de mídia presencial e planejamento de ações comerciais do país. Atendem a empresas de todos os portes e de todos os setores produtivos da economia”. Observação é do Presidente Executivo da UBRAFE, Armando Arruda Pereira de Campos Mello.
Sobre a pesquisa da UBRAFE, ele salienta fatores fundamentais para o sucesso das feiras: relevância do conteúdo; qualificação da audiência; e confiança no MKT F2F (Face to Face). Tão importante quando a realização de novos negócios, as feiras criam o ambiente propício para insights e novas ideias”, sintetiza o executivo. E destaca a importância das mídias sociais na comunicação da entidade.