Um encontro profissional e emocional na Nobile, em Brasília

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A ideia inicial era fazer uma visita de praxe ao escritório corporativo da rede Nobile, em Brasília, ouvir Nuno Jesus, o CEO da Ameris,  empresa de inteligência digital que atende globalmente o  grupo hoteleiro, fotografar o executivo e depois ir contemplar o céu de Brasília e os traços do arquiteto.

Porém em Brasília circula um clima diferente e a vibe é outra, em especial nos setores produtivos e empresariais que compõem as grandes asas desta capital única no mundo com suas avenidas amplas e seus ipês amarelos.

por Paulo Atzingen, de Brasília*

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Fui recebido pela simpatia do cearense Ricardo Pompeu, VP de vendas e marketing que guarda a espontaneidade característica do povo nordestino que aqui em Brasília fincou raízes. A entrevista com o português Nuno Jesus foi carregada de informações técnicas de como funciona o sistema da Ameris Connect, a plataforma que integra todos os canais de venda da Nobile. Foi também uma legal oportunidade de conhecer o segundo português mais bem realizado em terras brasileiras, atrás apenas de Abel Ferreira, técnico do imbatível time do Palmeiras. A Ameris atingiu em 4 anos de criada a marca de 320 hotéis operando  em seu sistema. Está presente em 195 cidades, em cinco países (Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil) e tem sob o seu guarda-chuva 21.300 quartos. (Confira a entrevista na edição da próxima quinta-feira no DIÁRIO)

“É um número que nos deixa orgulhosos e nos indica que estamos no caminho certo, atingir 320 hotéis é um marco considerável”, disse-me Nuno.

Nuno Jesus, CEO da Ameris (Crédito: Paulo Atzingen – DT)
Outra sala

Sai da descontraída entrevista com o executivo português e os amigos Emíria Bertino e Roberto Bertino me recebem em outra sala. Com um blaiser vermelho, a elegância da executiva se destaca na bem decorada sala de reuniões. Emíria lidera o setor de Qualidade e Processos da rede e garante práticas e ferramentas de controle da marca Nobile tanto para o hóspede, quanto para o acionista já que são 7 mil investidores e 6 mil hóspedes por dia fazendo check’ín e check’out nos hotéis da Nobile.

Emíria Bertino, VP de Qualidade e Processos dos hotéis Nobile (Crédito: Paulo Atzingen – DT)
Encontro de amigos

Mas, o que parecia ser mais uma reunião de trabalho se transformou em um encontro de amigos. Roberto mostrou pela janela a vista do Estádio Mané Garrincha e lembrou que ali, naquela direção acontecia um pôr-de-sol espetacular todo dia. Falamos de futebol, golfe, literatura, guerra na Ucrânia, problemas econômicos e políticos sem o peso de apontar culpados ou ter a fórmula mágica das soluções.

Relacionamentos empresariais têm como paisagem de fundo a confiança entre as partes, o crescimento mútuo e as cartas sempre na mesa. A parceria que o DIÁRIO tem com o grupo Nobile, de quase 10 anos, é mais ou menos assim. Em tempos de crise, como foi e ainda é o da pandemia – as empresas mutuamente se ajudam e reconhecem-se.

No rico e afetuoso encontro na sede da Nobile em Brasília várias ideias e projetos foram colocados na mesa e alguns deles o DIÁRIO será parceiro. Bertino, com o seu entusiasmo conhecido, falou do contato com companhias aéreas para a ativação de um circuito integrado com hoteleiros sob a Linha do Equador e que será detalhado em breve. Ao final, depois de dois cafés e um chá de camomila, ele me apresenta seu filho, Lucas Bertino, que atua na área de desenvolvimento e dos novos negócios da empresa. A self foi inevitável.

Sai da Nobile com um entusiasmo que só o céu de Brasília oferece, com a cabeça a mil por hora, pensando nos projetos do futuro. Era como se tivesse 20 anos, a mesma idade do Lucas Bertino.

*Paulo Atzingen é jornalista

 

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