Os três dias que passei em Paris, dois deles participando do Rendez-vous in France, promovido pela agência Atout France, foram visuais, sensitivos, circulares. Na companhia do amigo francês Eric Afonso, fotógrafo de imagens digitais 360º, do emvisita360, visitamos os locais mais emblemáticos da capital francesa.
por Paulo Atzingen (Fotos e imagens 360° Eric Afonso)
Publicado dia 24 de março (RETRO 2023)
Embora o clima de contestação pairasse no ar parisiense, em razão da Reforma da Previdência (o presidente Emmanuel Macron passou por cima do congresso francês e assinou uma espécie de Medida Provisória elevando a idade mínima de aposentadoria para 64 anos, até então era 62). Isso fez com que os franceses saíssem às ruas para protestar e de forma violenta, nenhum pouco pacífica. Ainda assim, Paris não perdeu seu encanto, sua capacidade de envolver os visitantes em um misto de cidade de vanguarda, moderna e antenada com os movimentos da moda, da cultura e da tecnologia, ao mesmo tempo que é uma cidade firmada na sua tradição arquitetônica, histórica e artística.
Muitas sirenes, muitas viaturas da polícia francesa e parisiense circulando em alta velocidade se misturavam ao grande fluxo de visitantes, turistas e parisienses ou franceses que trabalham na capital. Os cafés e restaurantes estavam tomados por clientes, as lojas e os mercados, todos, muito movimentados. Uma cidade vibrante, com sua população estimada em 2020 em 2.148 271 habitantes.
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Nesses dois dias, foi possível conhecer alguns dos principais cartões-postais da cidade. Abaixo apresentamos o link com o passeio espetacular e em seguida uma descrição dos lugares visitados:
O Arco do Triunfo foi construído em comemoração às vitórias militares do Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o túmulo do soldado desconhecido. O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, no encontro da avenida Champs-Élysées. Nas extremidades da avenida encontram-se a Praça da Concórdia e, na outra, La Défense. Dali, seguimos pela Champs-Élysées flanando no mais alto estilo bon vivant francês.
Praça da Bastilha – A Praça da Bastilha, em francês Place de la Bastille, é uma praça em Paris, local simbólico da Revolução Francesa, onde a antiga fortaleza da Bastilha foi destruída entre 14 de junho de 1789 e 14 de junho de 1790.
Em 1794 a guilhotina foi instalada na praça, retirada dos restos da fortaleza da Bastilha, agora chamada de “Place Antoine”. Os cidadãos, no entanto, exigiram sua remoção para a Place du Trône-Renversé. Setenta e cinco pessoas foram guilhotinadas na Place de la Bastille.
Castelo de Vincennes – (em francês: Château de Vincennes) é um palácio fortificado francês, sendo o mais importante castelo-forte Real francês que subsiste. Foi erguido entre o século XIV e o século XVII na comuna francesa de Vincennes, a leste de Paris, atualmente um subúrbio da capital francesa, sendo que o castelo fica no Bois de Vincennes, que apesar do nome pertence a Paris. Pela altura da sua torre de menagem, 52 metros, é a mais alta fortaleza de planície da Europa.
Catedral de Notre-Dame de Paris (em francês: Cathédrale Notre-Dame de Paris; em português: “Catedral de Nossa Senhora de Paris”) é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada à Virgem Maria e situa-se na Île de la Cité em Paris, rodeada pelas águas do rio Sena.
Em 15 de abril de 2019 a catedral foi atingida por um violento incêndio causando danos ao teto, pináculo e rosáceas. No dia do acidente, as causas do fogo ainda eram desconhecidas, embora se suspeitasse que tivessem a ver com as obras que estavam em curso.
Torre Eiffel
Fomos recebidos pela jovem parisiense Samira Chabri, que trabalha na Societe D’Exploitation de La Tour Eiffel. Ela é diretora do departamento de Relações com a Mídia e foi especialmente escalada para nos acompanhar. Confira as imagens em 360º:
Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel) é uma torre de treliça de ferro forjado no Champ de Mars, em Paris, França. Tem o nome do engenheiro Gustave Eiffel, que projetou e construiu a torre.
É apelidada de “Dama de Ferro” (em francês: La dame de fer), foi construída de 1887 a 1889 como a peça central da Exposição Universal de 1889 e foi inicialmente criticada por alguns dos principais artistas e intelectuais franceses por seu design, mas tornou-se um ícone cultural global da França e uma das estruturas mais reconhecidas do mundo. A Torre Eiffel é o monumento pago mais visitado do mundo; 6,91 milhões de pessoas subiram na torre em 2019. Foi designado um monumento histórico em 1964 e foi nomeado parte do Patrimônio Mundial pela UNESCO (“Paris, Margens do Sena”) em 1991.
A torre tem 330 metros de altura, aproximadamente a mesma altura de um edifício de 81 andares, e é a estrutura mais alta de Paris. Sua base é quadrada, medindo 125 metros de cada lado.
Assim, de forma caleidoscópica, resumo meus dias na capital francesa, com agradecimentos ao diretor da Torre Eiffel, Patrick Ruivo e à diretora da Atout France na América Latina, Caroline Putnoki.
*O jornalista viajou convidado pela Atout France com seguro GTA
*Agradecimentos especiais ao fotógrafo Eric Afonso, do emvisita 360, pela companhia e pelas informações preciosas sobre a Cidade Luz