Em 2016, quase 30 mil brasileiros estavam em intercâmbio na Austrália, cerca de 50% a mais do que em 2012
EDIÇÃO DO DIÁRIO com agências
A Austrália, considerada o 3º país mais procurado por estudantes brasileiros para a realização de intercâmbio, segundo pesquisa realizada pela Belta (Brazilian Educational and Language Travel Association), através do ATN (Australian Technology Network), grupo que reúne cinco grandes universidades australianas acabou de firmar com a UNESP (Universidade Estadual Paulista), um acordo de cooperação para pesquisas e intercâmbio de estudantes.
Uma delegação do ATN esteve no Brasil em setembro, quando também visitou UFMG, Unifesp, Mackenzie, USP, Unicamp e FAPEMIG para discutir a viabilização de parcerias também com essas instituições. Além da UNESP, o ATN já possui acordo de cooperação internacional em pesquisas no Brasil com a FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
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“Essas parcerias entre universidades brasileiras e australianas viabilizam e facilitam a mobilidade de pesquisas e pesquisadores entre os dois países, além de possibilitar mobilidade estudantil e acadêmica para cursos de graduação e pós-graduação. O ATN é reconhecido como líder mundial de uma nova geração de universidades voltadas para a colaboração da indústria e em pesquisas com impacto no mundo real”, destaca Patricia Monteiro, gerente de educação do Consulado Geral da Austrália.
Composto pela University of Technology Sydney, Queenslad University of Technology, RMIT University Melbourne, Curtin University e University of South Australia, o ATN responde por 20% do número de estudantes de graduação na Austrália e por 22% dos estudantes internacionais no país.
Brasileiros na Austrália
Em 2016, quase 30 mil brasileiros estavam em intercâmbio na Austrália, cerca de 50% a mais do que em 2012, realizando cursos de línguas, projetos científicos, pesquisa e extensão, ou a trabalho.
Com educação de qualidade e reputação internacional, principalmente quando os assuntos são as descobertas e inovações, a Austrália ocupa a 14ª posição no ranking mundial de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Outros fatores que fazem com que seja um destino bastante procurado são qualidade de vida e diversidade cultural.