Vale do Rio Doce: governo adia intervenção

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O governo não irá “satanizar” a Vale e vai aguardar até que seja apurada a responsabilidade da empresa no desastre ocorrido com o rompimento da barragem em Brumadinho (MG), para decidir que tipo de medidas podem ser tomadas em relação ao comando da companhia.

O presidente Jair Bolsonaro, que se recupera da cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia no Hospital Albert Einstein, espera que essa apuração ocorra com a maior celeridade possível e o Palácio do Planalto acompanha as medidas que vem sendo tomadas pela mineradora para minorar os prejuízos ao meio ambiente, materiais e o sofrimento das famílias atingidas na tragédia.

Após longo debate na reunião do Conselho de Ministros realizada na manhã de ontem no Palácio do Planalto, foram desmontados os argumentos a favor de uma intervenção na diretoria da empresa, como chegou a ser anunciado pelo vice-presidente Hamilton Mourão na segunda-feira.

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Além das dificuldades legais para uma ação desse tipo, caberá ao presidente Jair Bolsonaro arbitrar que tipo de sanção a Vale poderá sofrer, além de multas e outras penalidades legais que já vem sendo adotadas. De qualquer forma, as possíveis medidas continuam sendo avaliadas pela assessoria jurídica do Planalto.

“A punição será proporcional ao tamanho da responsabilidade da Vale na tragédia. Mas isso só ficará claro a partir das investigações do Ministério Público e das autoridades competentes”, explicou ao Valor, um auxiliar do presidente. Segundo ele, inicialmente foi cogitada a intervenção porque se pensou que seria um ato sem um grau de complexidade tão alto. (Valor Econômico)

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