Gramado teme ‘nova pandemia’ para o turismo local com cancelamentos por causa de desastre pelas chuvas
REDAÇÃO DO DIÁRIO
Cidade mais popular da Serra Gaúcha no que se refere ao turismo, Gramado se une aos mais de 400 municípios do Rio Grande do Sul atingidos pelas enchentes. De acordo com as últimas informações, sete pessoas morreram e dezenas precisaram deixar suas residências.
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Além de ajudar a população afetada a se reerguer e reestruturar as áreas atingidas, outro dos desafios a partir de quando a água começar abaixar é a retomada dos atrativos turísticos.
“Nossa dificuldade como perfeito é muito grande, ainda mais sendo uma cidade que tem o Brasil inteiro de olho, que tem o turismo como principal atividade”, afirma o prefeito Nestor Tissot (PP) ao jornal O Globo.
Segundo o gestor, as dificuldades ocorrem ainda que os pontos turísticos não tenham sido destruídos. “Nossa área central, onde acontece o turismo, não sofreu problema nenhum. Está bonita, florida. Mas cancelamos eventos, e vamos ver adiante como resolvemos”, pontua Tissot.
Ao jornal, a prefeitura explica que será necessário o investimento de cerca de R$ 40 milhões para repor as perdas de infraestrutura.
“O impacto é bastante grande. Neste mês de maio vamos sofrer muito, algo muito parecido com a pandemia no aspecto econômico. Estamos voltando para o mesmo período, mas por outro problema”, reflete o prefeito.
Na pandemia, diz o prefeito, ao menos a dor era compartilhada com o mundo inteiro. Agora, apesar da solidariedade do restante do país, o “Rio Grande do Sul agoniza sozinho”.
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