O anúncio foi feito pelo prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, que explicou que a iniciativa será testada em 29 dias durante o ano que vem, começando pelo período entre 25 de abril e 5 de maio.
Agências internacionais
Essas datas englobam os feriados pelo Dia da Libertação (25 de abril) e pelo Dia do Trabalhador (1º de maio).
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A cobrança também será realizada em todos os fins de semana até 14 de julho, com exceção de 1º e 2 de junho, quando a Itália celebra a Festa da República.
A contribuição de acesso será obrigatória das 8h30 às 16h e custará cinco euros, valor equivalente hoje a cerca de R$ 26, mas não atingirá quem pernoita no centro histórico.
– Trata-se de um experimento nunca feito no mundo. A cidade é complexa e frágil, mas viva, e temos a obrigação de tomar medidas porque em certos momentos do ano há muita lotação – justificou Brugnaro.
A taxa será paga por meio de um aplicativo, e o turista ganhará um código QR que será checado em um dos oito postos de controle na entrada do centro histórico.
A prefeitura veneziana já ensaia há vários anos a criação de um sistema de reservas a pagamento para adeptos do “bate e volta” entrarem no coração da cidade, porém adiou a iniciativa várias vezes.
Se o teste der certo, Veneza estuda instituir um modelo de cobrança permanente, com valores diferentes para cada dia, dependendo da expectativa de fluxos turísticos.