O verão começa às 12h59 desta terça-feira (21) com o fenômeno La Niña, segundo site da Climatempo. Isto significa que na porção central e leste do oceano Pacífico Equatorial, na altura da costa do Peru e do Equador, a água do mar está mais fria do que o normal.
Edição DIÁRIO com agências
Embora isso aconteça do outro lado da América do Sul, reflete também na circulação de ventos e na pressão do ar que observamos sobre o Brasil.
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O fenômeno La Niña atuou no verão passado de 2020 para 2021. Se desfez durante o outono inverno e retornou na primavera de 2021. O La Niña terá influência na chuva e na temperatura sobre o Brasil durante todo o verão de 2022.
A temperatura média do ar deve ficar de próxima à média climatológica a ligeiramente acima da normalidade. Já a ocorrência de chuvas ficará entre abaixo e próxima à média climatológica em todas as regiões, com distribuição irregular no tempo e no espaço, como já vem ocorrendo nos últimos meses.
Impactos do La Niña
– facilita a passagem das frentes frias pelo Sul e pelo Sudeste do Brasil
– as massas de ar frio de origem polar podem chegar ao Brasil mais fortes do que o normal, para os padrões do verão. Isso faz com que o vento frio dessas massas de ar também chegue mais forte a São Paulo, causando quedas bruscas de temperatura.
– as massas frias também têm o poder de deixar a atmosfera mais seca. Com menos umidade no ar, fica mais difícil a formação das grandes nuvens que provocam a chuva.
– o fenômeno La Niña faz com que a circulação dos ventos sobre o país concentre mais ar úmido no centro-norte do Brasil. Esse é um dos motivos pelos quais vamos ter menos chuva do que o normal em São Paulo no verão 2022.
PC