Impulsionadas pelo calendário favorável e pelo bom desempenho econômico, as viagens corporativas no Brasil alcançaram, em fevereiro de 2025, o maior faturamento da história para o mês: R$ 11,6 bilhões.
REDAÇÃO DO DIÁRIO com assessorias
De acordo com nota enviada ao DIÁRIO, O setor de viagens corporativas registrou, em fevereiro de 2025, um faturamento recorde de R$ 11,6 bilhões, segundo o Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), realizado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV).
O valor representa um crescimento de 7% em relação a fevereiro de 2024, quando o setor movimentou R$ 10,8 bilhões.
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o faturamento já atinge R$ 19,7 bilhões, superando os R$ 18,5 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Desde o início da série histórica em 2011, fevereiro de 2025 estabeleceu um novo marco, superando o antigo recorde de R$ 11,3 bilhões de 2014.
Segundo Luana Nogueira, diretora-executiva da ALAGEV, o fato de o Carnaval ter ocorrido em março proporcionou mais dias úteis em fevereiro, favorecendo a realização de viagens e eventos corporativos. “Esse calendário diferenciado foi decisivo para o desempenho do setor”, destaca.
Hotelaria, aviação e economia impulsionam resultados
O aquecimento nas viagens corporativas refletiu diretamente na hotelaria e na aviação. De acordo com o Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), a taxa de ocupação dos hotéis brasileiros atingiu 60,10% em fevereiro.
Em paralelo, a Associação Nacional de Aviação Civil (ANAC) registrou um aumento de 7% na venda de passagens aéreas em relação a fevereiro de 2024. O cenário positivo é também sustentado pelo desempenho da economia brasileira, que, segundo o índice IBC-Br do Banco Central, cresceu 0,4% além do esperado no mesmo mês.
Para Luana Nogueira, a perspectiva para os próximos meses continua em ascensão: “Não há sinais de arrefecimento nas viagens corporativas no país. A tendência é que as variações positivas se mantenham elevadas”.
O estudo completo pode ser consultado neste link, e mais informações sobre a ALAGEV estão disponíveis nas redes sociais oficiais da entidade.