Por Patricia de Campos
Aos cinco anos é a primeira vez que meu neto, Théo, participa de uma virada de ano com toda festa que se tem direito. Até então, era pequeno demais para aguentar acordado até a meia noite ou sair para uma festa de verdade.
Fomos convidados para passar a “virada” no Hotel Terras Altas, em Itapecerica da Serra. Nunca imaginei que ele ficasse tão fascinado.
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Chegamos por volta das 17h quando os monitores ainda estavam em atividades com as crianças, enquanto isso aproveitei para mergulhar no livro “Âmbar”, de Wellington Matos, que fala sobre vidas extraterrestres… bem apropriado para o dia.
Depois de brincar muito, o Théo chegou com sua teoria sobre o Novo Ano, de como ele chega. “O Ano Novo vem de trem, quando chega na estação ele desce e o Ano Velho entra para ir embora”, segundo ele. Quem sou eu para desmentir?
Para esperar a ceia, um buffet de sopa foi servido. Por volta das 22h foi aberto o salão. Decoração exemplar com muito dourado para atrair riquezas no novo ano. O Théo ficou maravilhado com tantas luzes e velas e frutas.
Nossa mesa foi realmente especial, em frente ao palco onde a Banda As Cores trouxe músicas que hoje são do fundo do baú, como as da época das discotecas, que me fez desejar “meus tempos de volta”… até os pequenos entraram na dança na dança…
Comportamento exemplar do meu acompanhante, que me deixou cheia de orgulho. Além de comer muito (buffet farto e delicioso), dançar com as amigas que fez, a ansiedade era para a queima de fogos. E lá foi, contagem regressiva, olhinhos atentos no céu sem piscar, e “bummmm”, quinze minutos de fogos explodindo no céu e o Théo rindo como uma criança que acabou de ganhar um grande presente.
Encantado, ele concluiu, e eu também, que o trem do Ano Novo chega no céu, no meio dos fogos.
Que 2022 seja realmente iluminado !
