Zico lota auditório e inspira lideranças no 66º Conotel

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Com comparações com atuação no futebol, Zico apresentou dicas para formação de lideranças

Por Bruno Almeida, colaborador do DIÁRIO

Ídolo do Flamengo e da Seleção Brasileira, o ex-jogador de futebol Zico lotou o espaço reservado para palestras no 66º Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), na tarde desta quarta-feira (18). As dezenas de pessoas que pararam para ver a apresentação do ex-atleta, “Liderança que Impacta e promove vitórias!”, ainda fecharam parte dos corredores.

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Nós antes do eu

Entre os ensinamentos do craque para formar grandes lideranças entre o público de hoteleiros que ouviu sua apresentação e superar “desafios do mundo individualista” estão: aprender a usufruir derrotas e colocar o “nós” na frente do “eu”.

“Eu não tinha ambição de me tornar um líder, isso veio em decorrência da vida. A gente não vai poder fugir da responsabilidade, por isso segui exemplos de pessoas que me ajudara dentro e fora de campo”, disse citando os nomes dos treinadores Paulo César Carpegiani e Telê Santana como grandes mentores em seu processo de transformação em líder no mundo do futebol e referência mundial. Além da atuação no futebol brasileiro, ele ainda tem uma extensa contribuição para a profissionalização do futebol japonês, onde trabalhou como técnico.

Zico citou derrotas em campo como motivadoras em sua carreira, apesar de representarem momentos difíceis. Ao lembrar do momento em que, em 1982, quando a Seleção Brasileira perdeu uma partida contra a Itália na Copa do Mundo da Espanha, a plateia suspirou. “Erramos mais, foi uma derrota merecida, infelizmente. E os italianos souberam aproveitar”.

Multidão parou para assistir à apresentação do ex-atleta
Multidão parou para assistir à apresentação do ex-atleta (Foto: Bruno Almeida / DT)

Foco no coletivo

Ele recomenda às lideranças que montem equipes que executem atividades para as não estejam totalmente preparadas, além de sempre “pensar no coletivo”. “Um bom líder não pode fugir da tomada de decisão. Tem que saber ouvir aquelas pessoas que você escolhe para fazer o que é bom”, pontuou.

Ainda tratando das derrotas que impulsionam mudanças, ele lembrou de episódios no final da década de 1970, quando atuava no Flamengo, e que culminaram no Pacto do Barril: depois de uma série de derrotas do clube do Rio de Janeiro, houve especulação de que o elenco do time seria desfeito. Ao chamar a responsabilidade para si, uma cobrança de escanteio de Zico resultou em um gol e o Flamengo alcançou uma série de títulos. “Ajudou o Flamengo a triplicar sua torcida e a alcançar o Brasil inteiro”, lembrou.

Dedicação

Zico falou, ainda, sobre sua disciplina e treinamento antes e depois de se tornar líder. “Nunca treinei além do horário como sempre falavam. Mas eu tinha meus horários determinados para cobrança de faltas, por exemplo, que foi algo que me especializei. Nos outros dias, eu fazia todos os tipos de treinamentos que tinha de fazer”, explicou.

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