por Paulo de Matos Junior*
Os Estados Unidos sempre figurou como local desejado no mapa de viagens dos brasileiros. O país, nos últimos anos, ganhou a adesão de turistas do Brasil de forma elevada, sendo que os objetivos poderiam variar em formas de lazer e, também, como formas de negócios.
A questão é que o momento atual do mercado nacional deu uma “assustada” no público que sempre vislumbrou visitar os EUA e, se não bastasse, de certa forma, ocasionou menor interesse naqueles que sempre reservaram um período do ano para passar um tempo no território norte-americano.
Veja também as mais lidas do DT
O aumento do preço do dólar é o argumento mais utilizado por aqueles que estão deixando a vontade de lado e optando por não viajar aos EUA. Mas dentro do cenário atual, temos mesmo que temer por nossas finanças e não viajar para os Estados Unidos?
Para responder a este questionamento, podemos recorrer há algumas informações importantes. Nas últimas semanas deste mês de março, o Banco Central emitiu nota divulgando que os brasileiros estão gastando menos em viagens internacionais. Segundo o Banco Central, os gastos caíram 43,5% em fevereiro último.
Alarmante isso? De certa forma a informação do BC preocupa. Entretanto, existe uma possibilidade que pode ajudar o brasileiro, principalmente com relação aos Estados Unidos. Essa possibilidade tem nome: programação.
O aumento do dólar também mexeu com os valores das passagens. Atualmente, as passagens para os Estados Unidos estão mais baratas com relação ao mesmo período do ano anterior. E para os brasileiros isso é significativo.
De certa forma a informação do BC preocupa. Entretanto, existe uma possibilidade que pode ajudar o brasileiro, principalmente com relação aos Estados Unidos. Essa possibilidade tem nome: programação
Em um levantamento recente que realizamos em nossa companhia, identificamos que, no Brasil, as viagens para os Estados Unidos são procuradas, em grande maioria, por famílias e grupos de amigos.
E os lugares mais desejados pelos dois estilos são Orlando (Disney), New York, Miami, Las Vegas, Los Angeles e Chicago. E, o que é melhor, para estes lugares existem pacotes a partir de R$ 3 mil, por pessoa, com direito a hotel e parte aérea inclusa.
Pare para pensar e analise. Existem muitos lugares no Brasil que saem mais caro. É por isso que a questão da programação é fundamental para o êxito, mesmo com o dólar alto, E os brasileiros parecem ter entendido este “programar”. Tanto que passado os sustos do final de 2015, agora, já cresceu a demanda por viagens para os EUA.
A melhora real do mercado de viagens, especificamente para companhia de viagens especializadas nos Estados Unidos, deve acontecer até o final do primeiro semestre de 2016. E, de fato, para que isso ocorra as companhias devem bater na tecla da programação para o seu cliente. Afinal, também para viajar precisa que o visto americano esteja valendo para todos que vão ao país. Por isso, a programação vai desde os custos até os documentos. O tempo para isso é necessário. Tudo tem que estar certo.
Assim, eu pergunto: não vale a pena se programar? Ir para os Estados Unidos não é algo para riscar da sua linha de planos para 2016. Programe-se e consulte uma agência de confiança. Quando menos perceber, já estará de malas prontas. E boa viagem.
Paulo de Matos Júnior é sócio-diretor da Trip USA, agência de viagem especializada nos Estados Unidos.