Por Mario Ponticelli*
Um agente é o responsável por todo o processo de reserva, compra e recebimento da grande maioria dos itens que irão compor a viagem do cliente, influenciando desde a escolha do destino, passando por passagens aéreas, hotéis, passeios turísticos e até indicação de restaurantes. Na indústria do turismo, este profissional é a espinha dorsal de todo o sistema. Sem o agente de viagens para organizar todas as ofertas, seria muito difícil para o viajante escolher as melhores opções para seu perfil.
A internet trouxe mudanças muito importantes para o turismo, porém é preciso esclarecer que agências e agentes de viagens não podem ser substituídos. Muitas pessoas utilizam a internet como apoio ao procurar um agente de viagens, mas a verdade é que esses profissionais oferecem serviços que a internet não é capaz de suprir. De acordo com estudos, 85% das vendas de serviços intermediários de viagens são realizadas em canais off-line no Brasil. Se avaliarmos que o panorama para 2016 é que cerca de 141,6 milhões de pessoas viajarão de avião e alugarão 551.000 quartos de hotel no país*, ainda há muita oportunidade e mercado para as agências de viagem trabalharem.
No estudo realizado pela Amadeus sobre as tribos de viajantes até 2030, identificamos ser essencial ter um entendimento de como e por que as pessoas viajam e estar preparado para oferecer produtos e experiências
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No estudo realizado pela Amadeus sobre as tribos de viajantes até 2030, identificamos ser essencial ter um entendimento de como e por que as pessoas viajam e estar preparado para oferecer produtos e experiências de acordo com o comportamento de cada tribo, considerando o equilíbrio entre a tecnologia e o atendimento humano.
Ainda, de acordo com o estudo, se olharmos para o futuro, mais precisamente até 2030, teremos 1,8 bilhões de pessoas viajando internacionalmente a cada ano. A tecnologia também terá evoluído, as mídias sociais vão chegar até 90% da população mundial, um tweet pode se tornar de fato uma moeda global e “o capital social” será facilmente quantificável. As marcas vão oferecer experiências “antes de comprar”, utilizando diversas tecnologias como realidade virtual e óculos estilo Google glass. O nível de personalização será oferecido com informações em tempo real de acordo com caprichos, humores e impulsos. No campo comportamental, cada vez mais pessoas viajarão a negócios com intervalos na agenda para o lazer, o famoso conceito “bleisure” (business + pleasure).
Esses profissionais devidamente treinados e qualificados são capazes de oferecer, por meio de um atendimento mais consultivo, a viagem certa de acordo com os gostos e exigências de cada viajante. E esse é um dos principais diferenciais desses profissionais: certificar-se de oferecer ao seu cliente uma experiência inesquecível que se encaixa perfeitamente no seu perfil.
Por isso, é importante que os próprios agentes de viagens valorizem sempre o seu trabalho agregando valor em seu atendimento ao viajante pré, durante e pós-venda. Este pode ser o principal diferencial de sua agência para conquistar o cliente e fazê-lo voltar a procurá-lo para sua próxima viagem.
Por isso, é importante que os próprios agentes de viagens valorizem sempre o seu trabalho agregando valor em seu atendimento ao viajante pré, durante e pós-venda
Lembre-se: garanta uma experiência de viagem personalizada, conectada e facilmente compartilhável em todas as etapas. A Amadeus oferece ferramentas para construir o futuro das viagens para toda a cadeia e, principalmente, para facilitar o dia-a-dia do agente de viagens.
Para baixar o estudo completo das tribos de viajantes até 2030 (Future Traveller Tribes 2030), acesse o site da Amadeus: amadeus.com.
* Mario Ponticelli é Country Manager Amadeus Brasil
Só para dar um toque: um erro de português logo no título afasta o leitor. O título deveria ser “Por que agentes de viagens são importantes?”. Jamais porquê junto e com acento. Esse tipo de “porque” exige sempre o “O” antes. “O porquê”.
Adriana