Em edição histórica, 32º FESTURIS chega ao fim e destaca a resiliência do turismo brasileiro

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“Nesta edição derrubamos muros, criamos oportunidades e, mesmo diante da pandemia, apresentamos um evento de qualidade”, destacou o CEO do Festuris Eduardo Zorzanello

POR ZAQUEU RODRIGUES*


Pioneira na retomada dos eventos presenciais na América Latina após o início da pandemia de coronavírus, a 32ª edição do Festuris (Feira Internacional de Turismo de Gramado) chegou ao fim na tarde deste sábado (7) no centro de convenções Serra Park.

Reconfigurada pela pandemia, a edição deste ano aconteceu em um formato reduzido e reuniu 130 estandes (1.500 marcas) e 5 mil inscritos. Em 2019 foram 380 estandes e 11 mil pessoas inscritas. “O que importa é a atitude de superação e resiliência”, avaliou o CEO do Festuris Eduardo Zorzanello, que preferiu mirar o resultado ao invés dos números.

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Ao apresentar o balanço da edição deste ano, Zorzanello informou que ainda não há uma estimativa sobre a movimentação financeira desta edição. No ano passado, para se ter um exemplo da importância da feira, foram movimentados R$ 300 milhões de reais em negócios e gerado um impacto de R$ 20 milhões no turismo de Gramado e região. “Mesmo com menos players, o Festuris 2020 promoveu 6 mil reuniões”, destacou o CEO.

O 32º Festuris se rendeu à tecnologia, que assumiu protagonismo na implantação de protocolos de biossegurança para garantir o distanciamento social e evitar contatos com superfícies. Zorzanello destacou que o uso da tecnologia foi um dos grandes aprendizados proporcionados por esta edição da feira. “Trouxemos das feiras internacionais o conceito de agendamento de reuniões por meio do aplicativo do Festuris. O aplicativo do Festuris registrou 28 mil acessos”.

O frenesi das edições anteriores cedeu lugar aos encontros mais serenos e prolongados. Entre os expositores era comum ouvir que a capacidade reduzida proporcionou conversas mais abrangentes, permitindo apresentar aos visitantes os destinos e os produtos de modo mais adequado e completo. Se a distancia social imperou, a qualidade das conversas também.

Parte do time de organizadores do Festuris Gramado: Luciana Reck, Marta Rossi e Cibele Marcom (Crédito: DT)

Fundadora e CEO do Festuris, Marta Rossi não escondia o sorriso nos olhos ao fim desta edição. As poucas palavras que proferiu aos jornalista na coletiva de imprensa foram de gratidão a todos que ajudaram a concretizar esta edição num cenário desafiador. “Chegamos aonde chegamos porque o Festuris foi abraçado desde o início pela imprensa. Somos gratos e temos o profundo respeito aos profissionais da comunicação”, disse ela, e ressaltou que 2020 é um ano de luta, um ano muito especial.

Eduardo Zorzanello também expressou a sua gratidão a todos os profissionais que constituem a cadeira do turismo, desde o poder público, passando pela iniciativa privada, entidades representatividades e imprensa. “Somos muito gratos pelo esforço conjunto que permitiu que o nosso desafio se tornasse realidade. Houve um espírito muito colaborativo que nos trouxe até aqui. Sem a imprensa não conseguiríamos fazer com que todos que fazem parte da cadeia tivessem a consciência e o comprometimento”, agradeceu ele, que lembrou que recomeçar é a palavra de ordem para os profissionais do turismo.

Reconfigurada pela pandemia, a edição deste ano aconteceu em um formato reduzido e reuniu 130 estandes (1500 marcas) e 5 mil inscritos (Crédito: DT)

“Nesta edição derrubamos muros, criamos oportunidades e, mesmo diante da pandemia, apresentamos um evento de qualidade. E que venha 2021 sem pandemia. Se Deus quiser, faremos uma edição em 2021 sem máscaras e com todo mundo de abraçando”, afirmou Zorzanello.


*O DIÁRIO viajou a Gramado convidado pelo Festuris

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