Fundada há sete anos, a Vai Voando desenvolveu um trabalho que atende os consumidores de baixa renda, ampliando a oportunidade delas voarem.
Redação do DIÁRIO
Pagamento parcelado já é uma realidade no Brasil há alguns anos. As passagens, especialmente as aéreas, são caras, independentemente do destino escolhido e correspondem a grande parte do planejamento de viagem. Foi pensando nisso que a empresa Vai Voando buscou um nicho. Fundada há sete anos, desenvolveu um trabalho que atende os consumidores de baixa renda, ampliando a oportunidade delas voarem.
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O DIÁRIO conversou com Luiz Andreaza, fundador da Vai Voando, para saber como surgiu o modelo de negócio, a atuação nacional da empresa e as novidades para 2017. “Posso adiantar que 2017 será um ano de muito trabalho, mas que levaremos grandes e boas novidades aos nossos parceiros e clientes. Em março, iniciamos as vendas de hospedagem e até o final do ano, pretendemos vender pacotes de viagens“, cita Andreaza.
DIÁRIO- Como nasceu a Vai Voando? Teve algum motivo inspirador?
Luiz Andreaza: Em 2009, em São Paulo, os donos da consolidadora GapNet (atual Grupo Flytour) fundou a Vai Voando com o objetivo de atingir um nicho de consumidores (os clientes da chamada “baixa renda”, clientes das classes C, D e E) que não estavam sendo abordados pelas agências de viagens e pelas companhias aéreas. Os investidores já eram do ramo de turismo, nos segmentos tradicionais e enxergaram uma oportunidade em empreender neste nicho.
O foco principal continua sendo a formação de empreendedores locais em agentes de viagem, e para isso fornecemos capacitação (suporte comercial, atendimento e um sistema de vendas muito simples que possui todas as funcionalidades em um único lugar). Até quem nunca vendeu passagens aéreas, rodoviárias ou hospedagem em hotel, fará isso com muita facilidade.
DIÁRIO- Conte um pouco do tema empreendedorismo. Em quais estados atuam atualmente?
Luiz Andreaza: através de parceiros estabelecidos nas periferias, comunidades e favelas de todo o Brasil, hoje temos mais de 400 pontos de vendas espalhados pelo Brasil. Além disso, há mais ou menos 3 anos, foi instituído um projeto junto a CUFA (Central Única das Favelas) que tem o objetivo de priorizar a empregabilidade e a inclusão dos empreendedores da favela, mostrando que a Vai Voando pode ser mais uma fonte de renda, ajudando no trabalho e desenvolvimento da região e dos moradores.
DIÁRIO- Alguma novidade para 2017?
Luiz Andreaza: Em 2017, planejamos realizar o credenciamento de aproximadamente 30 novas lojas por mês, expandindo nossa rede em todo o país. A Vai Voando está cada vez mais madura e consolidada. Essa experiência está sendo fundamental para enfrentarmos a maior crise financeira da história do Brasil e continuar crescendo dois dígitos todos os anos. Posso adiantar que 2017 será um ano de muito trabalho, mas que levaremos grandes e boas novidades aos nossos parceiros e clientes. Em março, iniciamos as vendas de hospedagem e até o final do ano, pretendemos vender pacotes de viagens.