Cinco lugares para visitar depois do aniversário de São Paulo

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DA REDAÇÃO*

São Paulo fez 464 anos nesta quinta-feira, 25 de janeiro. Tanto tempo de vida, de história, de atrações, serviços, lugares e curiosidades e pouco conhecemos desse infinito de possibilidades, desse balaio cultural que absorveu gregos e baianos, negros e croatas, italianos e portugas.  Seja você turista, paulistano ou paulista, a cidade tem sempre algo novo e surpreendente para oferecer. Rica em sotaques, milionária em eventos, afortunada em comércio para compras, elétrica em fluxo de gente e carros, gorda em gastronomia é uma cidade que faz os olhos brilharem.

Enumerar todas as atrações da cidade de São Paulo é trabalho árduo e praticamente impossível. No entanto, o DIÁRIO apresenta cinco lugares que o viajante ou o próprio paulistano deve conhecer, mesmo depois que todas as comemorações e homenagens da cidade aconteçam. Aí vão:

Galeria do Rock

Galeria do Rock (Crédito: DT/Lucas Kina)
Galeria do Rock (Crédito: DT/Lucas Kina)

Os sete andares da Galeria do Rock escancaram as diferenças das tribos urbanas. A galeria guarda uma variedade grande de produtos e para todo tipo de público – mesmo que o nome não demonstre toda essa diversidade. A Galeria também é do chorinho, da MPB, da Bossa Nova, do Rap, da música clássica e instrumental.

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Lojas de acessórios para skate, roupas, bonés, cultura geek, cd’s e discos, DVDs, gráficas, botecos, estúdios de tatuagem e piercing, e até barbearias, no subsolo, são encontradas. Além dessas, mas não menos importantes, as lojas que cultivam a cultura do rock aproveitam para vender camisetas, instrumentos, bonés e outros sub-produtos da arte de Chuck Berry. 

Roqueiros dividem seu espaço com skatistas, jovens, idosos e até crianças que visitam o local. Hoje o prédio abriga 573 lojas.

A Galeria do Rock fica na Avenida São João, 439.

25 de Março

25 de Março (Crédito: DT)
25 de Março (Crédito: DT)

A rua que recebe 1 milhão de pessoas durante os finais de semana (segundo Lojistas em 2014) é sempre uma atração divertida para quem gosta de comprar e economizar, principalmente para os que visitam a 25 de Março pela primeira vez. Sacoleiros de todo o Brasil vêm para cá fazer suas compras e as calçadas da rua não dão para o gasto. É preciso pular para o asfalto.

São, literalmente, lojas de todos os tipos e naipes. Roupas, brinquedos, acessórios, produtos para os mais variados fins, artigos para casa, cozinha, cama, banheiro, papelarias, artigos esportivos, enfim, é impossível descrever essa babel comercial que só existe em São Paulo.

Para chegar à Rua 25 de Março utilize como referência a Estação São Bento do Metro. Desça pela ladeira Porto Geral.

Edifício Itália

Vista panorâmica da cidade de São Paulo no Terraço Itália (Crédito: DT/Lucas Kina)
Vista panorâmica da cidade de São Paulo no Terraço Itália (Crédito: DT/Lucas Kina)

O prédio mais famoso de São Paulo chama-se Edificio Itália. É um dos maiores do Brasil com 165 metros e com 46 andares onde se instalam escritórios. Foi inaugurado em 1965, e é atualmente um dos marcos da cidade.  O destaque principal do edifício é o Restaurante Terraço Itália, localizado em seu 45º andar, que permite uma vista em 360 graus da cidade. 

O endereço do edifício Itália é Av. Ipiranga, 344 – República. A entrada para as áreas externas do restaurante custa R$ 30 reais e não precisa de agendamento: Telefone(11) 2189-2929 .

Rua Augusta

Rua Augusta (Crédito: arquivo DT)
Rua Augusta (Crédito: arquivo DT)

A Rua Augusta tem seu charme e conquista àqueles que querem agitação à noite.  A rua em toda sua extensão é elétrica, magnética. Ela começa no centro de São Paulo, atravessa a Avenida Paulista e termina no bairro dos Jardins. Em seu hemisfério central, a rua é salpicada de bares, restaurantes, lojas de roupas, boates e cinemas,  um convite à diversão e ao entretenimento.

Já o trecho que vai da Paulista e desce em direção aos Jardins é tomado por bancos, lojas e boutiques. Possui teatros, restaurantes finos, cinemas e tem como travessa, ruas consideradas “nobres” como a Oscar Freire e a Estados Unidos.

Para ir à Rua Augusta, desça na Estação Consolação, linha 2-verde do metrô de São Paulo.

Livraria Calil

Livraria Calil Antiquária (Crédito: DT/Lucas Kina)
Livraria Calil Antiquária (Crédito: DT/Lucas Kina)

A paixão pelo saber vicia. “Se amar livros faz de mim uma doente, então acho que sou”, brinca Maristela Calil, proprietária e por que não “curadora” da Livraria Calil Antiquária. Herdada de seu pai, Líbano Calil, a livraria possui em torno de 320 mil exemplares em língua francesa, portuguesa, italiana, alemã, americana, espanhola, russa e até japonesa, tanto na livraria quanto em estoque, local em que Maristela diz guardar as obras mais preciosas.

A entrada da livraria-biblioteca é deslumbrante, inclusive para os que não costumam exercitar a leitura. Com perfil de leitor indefinido, a Livraria Calil Antiquária recebe pessoas de todas as partes do mundo. A livraria possui obras que vão desde os R$ 5,00 até R$ 1500.

Para conhecer a Livraria Calil é fácil: R. Barão de Itapetininga, 88 – 9º andar- Centro – Telefone: 3255-0716

*Com reportagem de Lucas Kina.
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