A entidade observa que os resultados confirmam os sinais de melhora dos últimos meses. “Pouco a pouco nota-se avanço discreto e consistente em direção à retomada”, avalia
POR REDAÇÃO
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de São Paulo (ABI-SP) publicou a 13ª edição da sua sondagem sobre o desempenho da hotelaria paulistana no mês de julho de 2021.]
A entidade observa que os resultados confirmam os sinais de melhora dos últimos meses. “Pouco a pouco nota-se avanço discreto e consistente em direção à retomada”, avalia.
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De acordo com a ABIH-SP, o avanço da vacinação e as medidas sanitárias resultam em menos mortes e contaminação e mais confiança do setor diante de uma recuperação.
A sondagem mostrou que, em julho de 2021, “o número de hotéis abertos representava 100% do total pesquisado, contra 99,12% no mês de junho de 2021.
A entidade explica que a expressão “hotel fechado” usada no estudo corresponde à informação declarada de inoperação no momento da pesquisa. “Não há como considerar a condição de fechamento provisório ou definitivo”, justifica.
A pesquisa foi feita de forma independente e adotou comparativos com dados de entidades como InFohb, Observatório de Turismo de São Paulo, Visite Campinas e ACE Ilha Bela.
O levantamento contou 135 hotéis e 16.453 Unidades Habitacionais do estado. A taxa média de ocupação do estado ficou em 39,62%.
“O Indicador mantém tendência de variação negativa, com -42,66% em relação a julho/19. Diária média: R$ 253,28, com tendência de manter variação negativa (-14,35% em relação a julho/19). RevPar do Estado: R$ 100,35 – mantida a tendência de variação negativa, com -44,59% em relação a julho/19”, aponta a ABIH-SP.
A entidade afirma que as comparações foram feitas com o mesmo período de 2019, pré-pandemia. “Em 2020 a pandemia afetou os números e distorce os dados comparativos”, diz.
Uma vez mais, reitera-se que as comparações foram feitas com o mesmo período de 2019, período pré-pandemia, pois 2020 a pandemia afetou os números e distorce os dados comparativos.
Em julho/21, os hotéis em operação ainda mantiveram 11,21% de suas Uhs fechadas. Porém, houve o aumento da oferta em relação a junho/21 – 16,40% uhs fechadas. Em julho/21, a relação funcionários/Uhs permaneceu exatamente no fator 0,30 func/UH em relação a junho/21. Este dado aponta para nova estagnação de contratações no setor. Em comparação com o início da pesquisa, o índice de demissões ainda indica -50,00%.
Neste mês de julho/21, houve tendência de incremento dos indicadores nas MRTs pesquisadas. No entanto, muito aquém do ideal. Registre-se que a abertura e a retomada por parte do Governo do Estado e a temporada de férias em várias MRTs contribuíram para o aumento dos indicadores.
A RevPar acumulada do Estado foi de R$ 100,35 e indica variação de -44,59% em relação a julho/19. Em julho/21, praticamente todas as MRTs apresentaram variação positiva em relação a junho/21, com maior incremento nas de vocação turística. Embora julho tenha atingido o maior pico desta série histórica, ainda há necessidade de recuperação em várias MRTs.
As MRTs com apelo corporativo mantém processo lento de recuperação, mas com sinais de retomada. Oportuno frisar que os hotéis também acumulam perdas de receitas significativas, nas atividades relacionadas ao trade de eventos.
A taxa de ocupação acumulada do Estado ficou em 39,62%, com variação de -42,66% em relação a julho/19. Esta foi a maior taxa de ocupação apurada desde o início da série.
Em julho/21, as MRTs apresentaram variação mesclada em relação a junho/21. Enquanto algumas apresentaram boa recuperação, outras não. Cresceu o movimento nas MRTs turísticas, por conta da demanda represada de 2020.
O Governo do Estado de São Paulo liberou vários pontos que fomentaram a retomada da demanda. As MRTs de vocação corporativa, ainda sob forte retração, começaram a dar sinais de melhoria.