Apesar da maioria dos segmentos apresentadas na última quinta-feira (26) pelos representantes da Associação Brasileira de Viagens Corporativas (Abracorp) terem apontado queda nos balanços de 2016, os representantes da associação mostram-se otimistas em relação a 2017. “Não esperamos resultados gerais de crescimento já em 2017, mas os gráficos, desde 2015, têm mostrado uma curva ascendente. Os setores em queda estão mostrando recuperação”, disse Rubens Schwartzmann, presidente da entidade.
Dados de 2016
Entre os segmentos pesquisados pela Abracorp, destaque para a queda de 4,7% no número de transações para bilhetes de companhias aéreas nacionais. Entre as brasileiras, a Gol continua liderando o mercado, responsável pela fatia de 32,2%; seguida pela Latam, que atende 30% do público; a Azul, com 24,4%; e a Avianca, com 12,1%. Entre as alianças atuantes no Brasil, continua líder a Star Alliance, seguida pela OneWorld. O volume de vendas entre as companhias nacionais apresentou queda de 5,1%.
Hotelaria
A hotelaria nacional como um todo apresentou queda de 12,6% em número de diárias e room nights. Os representantes da Abracorp aproveitaram a ocasião para ressaltar a importância dos hotéis independentes para seus associados, com grande parcela do mercado frente a grandes redes.
Veja também as mais lidas do DT
Locadoras
Para as locadoras de veículos, 2016, apesar de ter apresentado resultados negativos, ganhou espaço no gráfico de transações faturadas da Abracorp – de 1,5%. O volume de vendas caiu 9,5% em 2016, em relação a 2015, e o número de diárias foi 4% menor. A Localiza segue líder do segmento, na frente da Movida, que ficou em segundo lugar.
Mesmo em meio a um cenário de crise econômica nacional, os dirigentes da Abracorp se posicionaram em relação a alternativas objetivando a retomada do crescimento. Perguntado pelo DIÁRIO sobre as atitudes a serem tomadas pela associação frente às empresas, Luis Vabo disse afirmou que a Abracorp “incentivará suas agências a inovarem e buscarem alternativas, diversificando sua atuação. As agências pode investir em eventos e até em lazer. A busca por eventos e a gestão de despesas são movimentos naturais em momentos como o atual”.
Por Marcelo Villas Bôas, repórter do DIÁRIO.