Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e de Manaus, no Amazonas, não serão concedidos. A garantia é do ministro da Aviação, Eliseu Padilha, que avalia os três terminais como estratégicos para garantir fôlego financeiro para a Infaero.
Durante abertura da AirPort Infra Expo, seminário sobre gestão de aeroportos realizado em Brasília na terça-feira (24), o ministro destacou a importância desses três aeroportos para as receitas da estatal. “Esses aeroportos não serão concedidos porque garantem à Infraero a receita mínima e indispensável para a sua existência”, justificou Padilha. Ele ainda lembrou que as viagens entre Congonhas e Santos Dumont representam a terceira ponte-aérea mais movimentada do mundo.
O ministro acredita que não conceder os três terminais aéreos à iniciativa privada, juntamente com a reestruturação da empresa, possibilitará à Infraero o reequilíbrio financeiro e permitirá que ela volte a ser lucrativa com capacidade de investimento. Em 2012, por exemplo, a estatal arrecadou R$ 4 bilhões.
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Padilha ainda confirmou que um novo pacote de concessões deve ser anunciado nos próximos dias. O ministro da aviação adiantou que os primeiros aeroportos a serem concedidos desta vez serão os de Salvador (BA), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC).