Diretor geral da Air France-KLM na América do Sul, Jean-Marc Pouchol disse que a retomada da rota reflete o avanço da vacinação e a melhora da pandemia no Brasil
POR REDAÇÃO
Na tarde da última quinta-feira (26), durante uma coletiva de imprensa online, o diretor geral da Air France-KLM na América do Sul, Jean-Marc Pouchol, confirmou que a companhia aérea retomará a rota Paris-Fortaleza no dia 22 de outubro de 2021.
Ele disse que o Brasil é um mercado muito importante para o grupo e que o Ceará é um destino estratégico economicamente. “Estamos muito felizes. Com essa rota, agora teremos uma cobertura nacional no Brasil”, dimensionou.
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Pouchol pontuou que a retomada da rota reflete o avanço da vacinação e a melhora da pandemia no Brasil. E ressaltou o trabalho desempenhado pela indústria aérea na implementação de medidas sanitárias rigorosas para enfrentar a pandemia.
“Desde o início da pandemia adotamos protocolos muito fortes para garantir um nível alto de segurança. Hoje, a maioria dos passageiros se sentem seguros para voltar a viajar de avião. Em nenhum momento interrompemos as nossas operações no Brasil”, lembrou ele.
Nesta retomada serão três voos semanais (quarta, sexta e domingo) operados por aeronaves com capacidade para 200 assentos. A expectativa da companhia é poder transportar mais de 1 mil passageiros por semana.
Pouchol reforçou que o acesso de brasileiros completamente vacinados está liberado pela França desde julho deste ano. “Para embarcar na Air France é necessário apresentar o certificado de vacinação emitido pelos postos de saúde do Brasil”, informou ele.
Em sua avaliação, há uma demanda reprimida de viajantes brasileiros com destino à Europa, que começa a reabrir as fronteiras ao Brasil. Hoje são quatro os países que já autorizaram a entrada de brasileiros completamente imunizados: França, Suíça, Alemanha e Espanha.
Pouchol se mostrou otimista com a retomada do turismo. No entanto, ponderou que ela será gradual. “As viagens de lazer lideram a retomada. O corporativo vai demorar um pouco mais, está num ritmo mais devagar”.