Redação do DIÁRIO
Durante a World Travel Market (WTM), ocorrida em São Paulo na semana passada, as secretarias de Turismo de Puerto Madryn, Ushuaia e El Calafate, na Argentina, apresentaram a aliança estratégica Patagônia Fantástica de promoção turística dos destinos argentinos de Península Valdés, El Fin del Mundo e das geleiras. O objetivo é conquistar ainda mais o mercado brasileiro com um circuito integrado. “Temos uma aliança estratégica composta por esses três destinos mais importantes da Patagônia que vendemos e oferecemos com produtos diferentes, que não competem entre si. São produtos muito fortes. Se o turista vai à Patagonia, visita os três lugares e possivelmente vai também à Bariloche, como a quarta cidade”, informa Alexis Simunovic, presidente do “Ente Mixto El Calafate”.
Cristiane Cavalli, da Secretaria de Turismo de Ushuaia, foi a responsável pela capacitação, que despertou o interesse de muitas agências e operadoras.
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Conectividade garantida
Ainda, segundo Alexis, com as mudanças de governo, sua entidade está propondo novos caminhos. “Com o presidente Maurício Macri e com uma nova presidência da Aerolíneas Argentinas, estamos esperando uma nova política comercial. O destino é muito dependente do aéreo, já que as distâncias até a Patagônia são muito grandes, tudo é muito longe. Acreditamos que a Aerolíneas continue trabalhando e fomentando esta rota e incitando a conectividade com Bariloche, Ushuaia, Buenos Aires e todas as conexões que foram conquistadas e agora espera-se que continue assim. Este é um dos principais objetivos a curto prazo”, disse ao DIÁRIO.
Brasil ocupou espaço
Ainda, segundo Alexis, a longo prazo quer incentivar o turista brasileiro a visitar sua região. “Brasil foi o país que mais cresceu nos últimos anos em Calafate. Historicamente Calafate tem 50% de turismo nacional argentino e os outros 50% de estrangeiros, dos quais, durante muitos anos, tivemos como principal cliente a Europa e a Espanha, principalmente. Esta posição foi tirada pelo Brasil, quando a Espanha teve problemas econômicos e passou por recessão, o Brasil foi o mercado que ocupou o espaço. Por mais que esteja passando por um momento delicado, há muita gente com poder aquisitivo, acreditamos no potencial brasileiro”, afirmou Alexis.