América Latina na rota da aviação comercial – por Emerson Sanglard

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Por Emerson Sanglard*

Apesar do cenário turbulento em alguma economias da região no curto prazo, os ventos futuros continuam a soprar a favor da América Latina. Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), cerca de 3,3 bilhões de pessoas viajaram de avião no ano passado, 170 milhões a mais do que em 2013. E foi justamente a América Latina uma das regiões a manter seu índice médio de crescimento na demanda de passageiros – de 5 a 7% nos últimos cinco anos. Não à toa, a Embraer já prevê a entrega de 700 novos jatos a companhias em atuação no continente nos próximos 20 anos, o que representa 11% da demanda mundial prevista para o período.

Especificamente sobre a Copa Airlines, com o objetivo de atender a essa demanda futura e suportar nosso crescimento nos próximos anos na região, anunciamos nesta sexta-feira, dia 10, a compra de 61 novos Boeings 737 MAX 8 e 9. Isto representa um investimento total de US$ 6,6 bilhões, que demonstra nosso compromisso contínuo de integrar todo o continente, usando aeronaves mais modernas e eficientes, assim como o Centro de Conexões das Américas, na Cidade do Panamá.

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Nossa aposta na localização geográfica central do Panamá é sólida e permanente. O Centro de Conexões das Américas da Cidade do Panamá consolidou-se como o principal hub em volume de voos diários na América Latina. São 78 frequências ligando 73 destinos das Américas, contra 50 do Aeroporto Internacional de Guarulhos. De 2010 para cá, nossa frota passou de 63 para 98 aeronaves.

São fatos que demonstram não apenas nossa crença inabalável no potencial da América Latina, como também pretendemos contribuir para que a região seja cada vez mais conhecida e querida

São fatos que demonstram não apenas nossa crença inabalável no potencial da América Latina, como também pretendemos contribuir para que a região seja cada vez mais conhecida e querida.

A América reserva um número sem fim de alternativas, permitindo explorar riquezas históricas e culturais, exuberâncias naturais e praias paradisíacas. Não podemos nos esquecer da oportunidade de conhecer a Cidade do Panamá. Conhecida como Dubai das Américas, a cidade ostenta um dos melhores duties frees do mundo. Além disso, recebe mais investimentos estrangeiros dia a dia, tornando-se um importante centro regional de negócios e turismo.

O momento pode exigir mais cautela e conservadorismo nos investimentos de curto prazo. No entanto, o olhar para o médio e longo prazo deve ser de otimismo, com aposta firme no nosso propósito de estimular a conectividade entre todos os outros destinos do continente. Conectados, tudo é possível e não há motivos para desvios de rotas.

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