REDAÇÃO E TRADUÇÃO DO DIÁRIO (La Vanguardia – Bogotá)
O presidente da Avianca, Hernán Rincón, anunciou nesta quarta-feira (25) que ainda existem 500 pilotos de sua companhia de braços cruzados em função da greve, que se arrasta desde o dia 20 de setembro. No entanto, 105 funcionários já foram reintegrados à companhia aérea.
Esses 105 aceitaram a oferta da aérea, e foram isentos de toda responsabilidade e ficarão à margem de qualquer retaliação.
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Os outros ainda continuam em greve, de acordo com Avianca.
O Tribunal Superior de Bogotá julgou ilegal a greve dos pilotos da Avianca Holdings filiados à Associação Colombiana dos Pilotos Civis (Asociación Colombiana de Aviadores Civiles, ou Acdac), que representa metade dos 1,3 mil pilotos e copilotos da aérea.
Rincón também adiantou que chegaram aviões com tripulações européias que suprimiram as rotas Madrid-Bogotá-Madrid e Madrid-Cali-Madrid. Além disso, admitiram-se 40 pilotos mexicanos e quatro colombianos que trabalham no exterior, que começarão a operar as aeronaves na próxima semana.
Os pilotos associados a ACDAC (Associacion Colombiana de Avaidores Civiles) mantiveram sua posição para buscar uma solução à paralização, que nesta quarta-feira (25) completa 36 dias.
Reunião Frustrada
A situação se complicou ao se verem frustradas um encontro entre a diretoria da Avianca e os pilotos, convocado pela ministra do Trabalho, Griselda Janeth Restrepo, em que se pretendia estudar vários pontos para avançar nas negociações.
Segundo reportagem do jornal La Vanguardia, de Bogotá, as únicas instâncias legais para o caso são o Tribunal de Arbitramento e a Corte Suprema de Justicia, já que o processo chegou à segunda instância.
O presidente da companhia, Hermán Rincón insistiu em afirmar que a paralização é ilegal e se fundamenta de que a Avianca S.A presta um serviço público essencial.
Há alguns dias atrás, Germán Efromovich, presidente da Junta Diretiva da Avianca, havia antecipado que a empresa voltaria à mesa de negociações caso os pilotos mantivessem a greve.