Asas para Todos: programa do governo é lançado oficialmente

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Lançado nesta quarta-feira (03.04), programa Asas para Todos envolve ministérios, empresas privadas e universidades em um grande pacto para transformar a aviação civil, por meio da educação


EDIÇÃO DO DT

O Ministério do Turismo se uniu à Agência Nacional de Aviação Civil e aos Ministérios de Portos e Aeroportos, das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos e da Cidadania, para transformar a aviação civil brasileira, por meio da educação. É o Programa Asas para Todos, que foi lançado nesta quarta-feira (03/04), como um grande pacto para que mais mulheres, pessoas LGBTQIA+, negras e de baixa renda possam ingressar no mercado da aviação brasileira.

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Representando no evento o ministro do Turismo, Celso Sabino, a secretária Executiva do MTur, Ana Carla Lopes, destacou a relevância do novo programa. “O Asas para Todos é mais uma importante política pública voltada à inclusão social, à diversidade e à capacitação para garantir maior equidade no setor aéreo, no turismo e na sociedade brasileira. Precisamos estar preparados para atender os mais variados passageiros, com um corpo técnico diverso e qualificado”, pontuou.

O diretor presidente substituto da Anac, Tiago Pereira, reforçou os principais pontos da atuação do governo. “Temos três pilares: inclusão de gênero, com mais mulheres na aviação; inclusão e diversidade no setor; e capacitação e formação de capital humano”, explicou.

Qualificando como importante passo dado para o desenvolvimento do setor, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, pontuou a integração como ponto forte da ação. “Eu não tenho dúvida que a gente vai levar cidadania aos aeroportos brasileiros. Estamos fazendo esse movimento para atuar de maneira integrada, fortalecendo a aviação e o turismo”, finalizou.

O Acordo de Cooperação Técnica (ACT), assinado nesta quarta-feira, dá início a execução de um plano de trabalho que realizará estudos, ações, trocas de experiências e produção de dados para promover os direitos humanos e aperfeiçoar a prestação de serviços aéreos e aeroportuários, com oportunidades de capacitação para quem já está ou pretende ingressar na aviação civil.

Cabe ao MTur, orientar a adequação e o aperfeiçoamento de ações de turismo responsável, além de disponibilizar materiais e cursos a distância sobre o tema e de como atender bem turistas diversos. Também está na responsabilidade da Pasta, organizar campanhas e eventos voltados à promoção da diversidade e da inclusão no turismo, além de inserir boas práticas no Mapa Brasileiro do Turismo Responsável, plataforma online que divulgará experiências positivas praticadas em todo o país.

“Estamos de mãos dadas para promover campanhas, eventos e capacitações por todo o país. Também vamos inserir essas boas práticas no Mapa Brasileiro do Turismo Responsável”, concluiu a secretária Ana.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio de Almeida, destacou a força do Asas para Todos para a construção de uma nação inclusiva. “Um programa como esse, abre as portas e dá asas para um povo que quer voar. É um programa de importância nacional para o desenvolvimento social e econômico do nosso país”, disse.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou que é dever de todos promover a inclusão. “Precisamos, cada vez mais, trazer para dentro da sociedade iniciativas e pensamentos que as pessoas entendam que existem pessoas diferentes. Existem sim, elas estão aqui, a gente consegue comprovar isso, e a gente trabalha para essa inclusão, para diversificar”, finalizou.

Também se comprometeram com a iniciativa, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Aeroportos do Brasil (ABR), Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a GE Aerospace, a Infraero Aeroportos, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), a International Aviation Womens Association (IAWA), a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) e a Airbus.

Turismo Inclusivo 

O Ministério do Turismo disponibiliza uma série de cartilhas com orientações para o atendimento a turistas LGBTQIA+, idosos e com deficiência ou mobilidade reduzida. As publicações, disponíveis de forma online, trazem, por exemplo, conceitos básicos sobre acessibilidade, desenho universal, esclarecimento sobre discriminação, capacitismo, identidade de gênero e orientação sexual. Além disso, são trabalhadas dicas importantes como atender bem estes públicos.

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