Caroline Putnoki, diretora da Atout France na América do Sul, conversou com o enólogo François Houtekeur, do grupo Moët Hennessy
POR ZAQUEU RODRIGUES
A região de Champagne-Ardenne, no nordeste da França, é um destino celebrado mundialmente pela produção de champanhe. Os roteiros pelas cidades locais combinam degustações, paisagens suntuosas, gastronomia e patrimônios arquitetônicos.
Nesta quarta-feira (14), a Atout France celebrou a queda da Bastilha com uma live especial sobre a região de Champagne. Caroline Putnoki, diretora da Atout France na América do Sul, conversou com o enólogo François Houtekeur, do grupo francês Moët Hennessy, representante das marcas Dom Peignon, Moët & Chandon e Velvet Cliquot.
Veja também as mais lidas do DT
Durante a conversa, Caroline e François esboçaram um breve panorama sobre as três cidades que compõem a região da Champagne: Reims, Épernay e Troyes. “Feito de trem, o deslocamento de Paris até essa região leva menos de uma hora”, avisou François.
Caroline disse que Reims é uma cidade sensacional e reforçou que fica próxima à Paris. “Para quem quiser fazer um bate e volta, é possível fazer degustações e conhecer a cidade num único dia. Além das degustações, há patrimônios arquitetônicos”.
François ressaltou que há diferentes tipos de visitas, individuais ou em pequenos grupos. “Podemos visitar os vinhedos a pé, de bicicleta… Nas visitas de degustação podemos compreender e sentir a evolução dos sabores”.
Visitas com antecedência
Ambos reforçaram que, para ter uma experiência com mais qualidade, é importante agendar as visitas com antecedência. “Tem que reservar, pois milhares de pessoas visitam as adegas ao longo do ano”, afirmou Caroline, que destacou que há visitas guiadas em português.
A 20 minutos de Reims está Épernay. Os moradores locais costumam afirmar que a cidade é capital da bebida champanhe. Entre as grandes atrações estão as galerias subterrâneas, apontadas como a Champs–Élysées da Champagne. “As lojas são suntuosas”, diz François.
Já a cidade de Troyes conquista pelas características medievais. François explicou que é uma cidade comercial, repleta de feiras. No mapa, uma curiosidade: a cidade tem o formato de uma rolha.
“Troyes é a cidade dos Shoppings, com todas as marcas francesas e internacionais. Dá para fazer boas compras”, sugeriu Caroline, que finalizou a live com um brinde ao som do Hino Nacional da França, A Marselhesa.
QUEDA DA BASTILHA
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão, contivesse apenas sete prisioneiros na época,[1] sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Festa da Federação, conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como no resto da Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial. (Wikipédia)