Avianca Brasil realiza voo de despedida do Fokker MK28

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Por Marcelo Villas Bôas, repórter do DT

A Avianca Brasil realizou nesta terça-feira (24) o último voo com as aeronaves holandesas Fokker MK-28. O voo, que decolou e aterrissou no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, marcou a conclusão do processo de renovação da frota da companhia, que agora passará a usar aviões Airbus, entre os modelos A318 (10 aviões), A319 (quatro aviões) e A320 (27 aviões).

José Efromovich, presidente da Avianca Brasil. (Foto: DT)
José Efromovich, presidente da Avianca Brasil. (Foto: DT)

“Este modelo de aeronave foi um grande responsável pelo que a Avianca é hoje. O único motivo para a renovação da frota neste momento é a economia, já que os novos Airbus A320 nos proporcionarão custos 29% menores em relação às antigas aeronaves”, explicou José Efromovich, presidente da companhia.

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Maior oferta

A Avianca tem utilizado os MK-28 desde dezembro de 2005, quando a aérea passou por uma padronização da frota. Os oito novos Airbus recebidos pela companhia oferecem uma maior oferta de assentos. Enquanto a frota antiga acomodava 100 passageiros por aeronave, a nova pode transportar até 160 pessoas em um voo.

Ivan Castro, comandante da Avianca. (Foto: DT)
Ivan Castro, comandante da Avianca. (Foto: DT)

“A renovação representa a transição para uma era mais modernizada. Este equipamento [Fokker] não é mais fabricado mas, ainda assim, ainda prestará muito serviço. A operação do Airbus é ‘full automática’ e muitos veem isso como uma grande vantagem. A aviação caminha na direção da independência do piloto”, esclareceu Ivan Castro, comandante da Avianca, ao DIÁRIO.

Ocupação

A companhia acredita que a fidelidade dos passageiros e o ingresso na Star Alliance poderão suprir o crescimento na oferta de assentos que a renovação resultou e manter os índices de ocupação atuais.

Os aviões que não serão mais utilizados pela companhia brasileira estão sendo comercializados. Duas aeronaves já foram vendidas para a australiana Qantas. “Serão utilizadas onde o combustível não pesa tanto quanto no nosso Brasil”, encerrou Efromovich.

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