O marketing olfativo manipula fragrâncias que geram emoções e fidelizam o consumidor
Fábio Steinberg –
Os passageiros podem não perceber, mas as companhias aéreas salpicam fragrâncias nas aeronaves. Bem-vindo ao marketing olfativo, que atua em duas frentes. A primeira é criar identidade com a marca, algo que o comércio já faz há tempos.
A segunda batalha é mais sutil: criar vínculos emocionais com o consumidor. É que perfumes conseguem criar imagens e sensações no inconsciente. Podem estar associados a experiências do passado e assim resgatar memórias. Ou estabelecer novas e fortes fronteiras emotivas.
Marketing olfativo
“O olfato é o mais poderoso e emocional dos sentidos. Ao usar aromatização de ambientes, as marcas conseguem se conectar emocionalmente com os consumidores”, explica Mônica Sampaio, gerente de Desenvolvimento de Fragâncias da Perfumatech, empresa que atua neste acirrado mercado.
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A busca pela afinidade do cheiro com a marca não foi ignorada pela aviação. As cabines da United são perfumadas por partículas de um composto de casca de laranja, bergamota, cipreste, pimenta, chá preto, sândalo e couro. “A nossa meta é criar para os clientes uma experiência sensorial que combine essência exclusiva, seleção musical e iluminação suave”, explica Maddie King, porta-voz da empresa.
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