Azul ainda pode tirar mais 8 aviões da frota, diz presidente

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A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, terceira maior empresa do setor no Brasil em número de passageiros, continua buscando reduzir capacidade diante da mais baixa demanda por viagens aéreas em quatro anos.

A empresa aérea tem espaço para eliminar mais oito aviões além dos 20 que cortou desde novembro passado, disse o presidente da empresa, Antonoaldo Neves, em entrevista.

Além disso, a chinesa HNA Group, maior acionista da Azul, concordou em ficar com dois Airbus A350 cuja entrega estava prevista para 2018, disse Neves.

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Empresas áreas como a Latam Airlines e a Gol Linhas Aéreas Inteligentes vêm reduzindo sua capacidade no Brasil em meio a dois anos de recessão na maior economia da América Latina. A demanda por viagens aéreas atingiu o menor patamar desde 2012 após cair pelo nono mês consecutivo em abril, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas, a Abear.

“O setor hoje não está saudável. O setor está doente. Está diminuindo de tamanho e não é só por causa da crise. É que chegou num limite de rentabilidade”, disse Neves, na sede da Azul, em Barueri, São Paulo.

Encolhimento das frotas

A frota atual da empresa é de 123 aeronaves. Desde novembro, 17 aviões foram enviados à portuguesa TAP, na qual a Azul é acionista minoritária. Entre eles havia um Airbus A330, seis aviões turboélice ATR 72-600 e 11 jatos Embraer 190.

Além disso, a Azul devolveu três aviões a arrendadores após o fim dos contratos de leasing. A empresa deverá receber dois jatos Airbus A320neo neste ano, dois aviões A350 no ano que vem e mais outro A350 em 2018.

A Gol está reduzindo sua frota em 25 aviões Boeing 737. A Latam procura diminuir seus ativos em US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões até 2018 reduzindo os compromissos de entregas de aeronaves, vendendo parte de sua frota e deixando de renovar alguns aluguéis, segundo comunicado da empresa de 11 de maio que não revelou quantos aviões poderiam ser eliminados da frota.

“Além da retomada do crescimento, são necessárias mudanças na regulamentação para que os investimentos voltem”, disse Neves. (Bloomberg)

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  1. Penso que a Azul esteja direcionando seu foco na Europa, até pela sua atual “composição societária”. Se era uma empresa que investia pouco no relacionamento com o cliente, no atendimento “em terra” nos Aeroportos, atualmente encontro dificuldade de obter informações, até de vôos internacionais, pela internet!!! A Gol, mesmo sem oferecer o conforto, equivalente, ao que a Azul disponibiliza nos vôos, mantém seu atendimento, pela internet, “just in time” e, nos Aeroportos mantém-se mais receptiva. A Aviação, em momentos de recessão econômica, naturalmente é uma das atividades a ter a demanda reduzida, pela priorização que as pessoas darão aos itens de alimentação e moradia. Mas, havendo a possibilidade de maior parcelamento do valor das passagens, alteração da logística da malha aérea, poderá ser evitado tanto tempo de espera nos Aeroportos e, com isso, ser resolvida a “equação” de tantos passageiros nos Terminais Aéreos, aliado aos poucos horários de vôos e, resultando nesta questão, o que chamamos em Administração do principal “gargalo” da Avião. O modelo atual de numerosas conexões e/ou escalas, tórna mais onerosa a viagem, surgindo a necessidade dos passageiros lancharem, em “espaços gastronômicos” caros

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